Mães
Fabio Biral
Jornalista, Campinas
Utilizando trechos das letras de algumas músicas sertanejas elaborei esta homenagem para as mães. Sem papo furado, existe um ser humano neste mundo, onde para nós, o amor se faz sempre presente. Com ela, desde cedo adquirimos valores, podemos sentir a verdade em relação ao que você diz e faz. Nunca houve egoísmo na hora de repartir seu amor, visto que seu maior desejo é que possamos realizar os nossos sonhos. A vida mostra o lugar de cada um, mas para que nada mude nossa sorte, a sua interferência, assim como as suas orações, são importantíssimas. Independentemente de não sabermos se tudo nesse mundo é de verdade, viver sem amor e sem ilusão, não é em vão? E quem deu as provas concretas, os subsídios para termos um coração capaz de proporcionar isso? Parabéns a todas as mães.
Espaço público
Claudia Maria Resende Esmeriz
Engenheira-agrônoma, Campinas
Gostaria aqui de externar minha surpresa ao passar pela Rua Clóvis Beviláqua, no Guanabara, e deparar com um espaço de Primeiro Mundo. Que capricho e que beleza! Agora, seria interessante um trabalho com os usuários para preservarem esse espaço público pois realmente está lindo. (...)
Jonas
Rick Vasconcellos
Avaliador judicial, Campinas
Sr. prefeito: minha família e eu votamos no sr. , mas até o momento sentimos poucas ações desse governo. Continuamos acreditando..., por enquanto.
Casamento
Heitor Ed. A. Spinola Silveira
Servidor aposentado, Campinas
Realmente o conceito “casamento” está distorcido, e vou além da crônica de seo Cecílio, esse verbo (casar), do jeito que está sendo conjugado ultimamente, não tem nada a ver com constituição de família. Filhos não serão gerados. Acredito em união estável, independentemente do sexo. Promiscuidade está sendo confundida com o conjugar de um casal, homem e mulher. Do mesmo sexo é um par, certo? E se vive mudando de parceria, não é estável, é promíscua essa relação. Conheço pares de décadas, afinal, aqui é Campinas, uma cidade azeitada.
Concurso público
Márcio Barbado
Empresário, Campinas
Certamente alguns são necessários, porém, temos que considerar que os funcionários públicos dependerão dos estados e municípios por 50 ou 60 anos, com salários, benefícios, indenizações, aposentadorias e sucessões desses recursos pós-morte. Como os recursos públicos estão sempre escassos, não me parece boa ideia promovê-los sempre que os serviços apresentarem deficiências. A questão poderá ser solucionada com boa gestão e controle. Parece-me mais interessante rever o Plano de Cargos e Salários, atribuindo também ao funcionalismo responsabilidades expressas. É necessário ainda equacionar o número de servidores públicos existentes por setores de governos. (...) Funcionários capacitados, especializados, com remunerações adequadas, certamente estarão satisfeitos e produzirão mais e melhor, sem a necessidade de novos concursos.
Megaigrejas
Padre Francisco Vasconcellos
Paróquia Santa Rita, Indaiatuba
Cumprimento o rev. Marcos Inhauser pelo seu artigo publicado sob o título Megaigrejas. Uma análise muito bem-feita pelo pastor sobre esse fenômeno nas congregações evangélicas,
caracterizado pelo grande número de frequentadores, “as pessoas sabem que vão estar na TV, e que o lugar é grande”. São igrejas dependentes da figura de um líder. Ele é a sua cara visível, dando-lhe um cognome: “igreja do fulano”. O mesmo fenômeno já entrou também na Igreja Católica, com seus megassantuários para 80 ou 100 mil pessoas, onde se celebra “missa do padre fulano ou beltrano”, transmitida pelas TVs, promovendo um culto da personalidade. Com o Pentecostalismo Católico, um desafio para o papa Francisco, os líderes é que atraem e lotam as igrejas e não o conteúdo da mensagem.
Segurança
Luis Lima
Porteiro e escritor, Campinas
No dia 12/4, estava passando pelo Centro de Campinas, mais precisamente em frente ao fórum, quando de repente vi uma briga daquelas dignas de MMA. Era 'pescotapa', rabo de arraia, bofete, voadoras e gritos. Esse “pega pra capar” acontecia entre os moradores de rua. Fiquei ali parado e analisando, como um verdadeiro Sherlok Holmes, assistindo àqueles personagens maltrapilhos fazendo do Centro um circo dos horrores. Não apareceu um GM, um PM, por que será? Mas no centro da cidade? Cadê as câmeras de segurança? Secretário de Segurança dê uma resposta à população, o Centro virou terra de ninguém. É prostituição, bandidagem, drogas e não me venham com essa desculpa de que faz pouco tempo que o prefeito assumiu, essa não cola.(...) Sr. Prefeito, ou confiamos verdadeiramente em nossos comandados ou não. (…)
Revitalização
Francisco Paulo Cavalcante
Produtor cultural, Campinas
Até que enfim vemos uma proposta que de fato contempla a Vila Industrial, dando o pontapé para a revitalização do Centro de Campinas. Trata-se de um projeto ousado e diferenciado, que cria conforto e qualidade de vida para moradores do entorno, ou seja, o ponto zero da cidade será contemplado, incluindo os que frequentam o Centro para efetuar compras ou nele moram e terão a Estação Cultura como opção. Partindo desse princípio dar-se, o primeiro passo para que a Vila tenha seu polo cultural e de lazer. São ideias saudáveis que viram projetos ambiciosos. (…) Desde já a Vila Industrial (...), adjacências e os campineiros, agradecem e orgulham-se de preservar seu passado e seu patrimônio histórico mudando da água para o vinho o grandioso complexo férreo, praticamente abandonado à mercê de vândalos. (…)
Radares
Emdec
Dep. de Comunicação, Campinas
Em resposta ao questionamento feito pelo jornalista João Ricardo (Correio do Leitor, 16/4), a Emdec esclarece que o atual contrato para a fiscalização eletrônica do município, firmado com a empresa Engebrás, tem validade por três anos, contados a partir de maio de 2012. O custo mensal pela prestação do serviço é de cerca de R$ 338 mil, valor 62% abaixo do contrato anterior, de R$ 890 mil mensais. Com a diminuição dos equipamentos, também há supressão no pagamento mensal, como prevê a Lei 8.666/93 (Lei de Licitações).
Aposentadoria
Milton Bassi
Contador, Sumaré
Pois é, Roseana Sarney se aposenta pelo Senado e receberá R$ 20,9 mil. Segundo a Casa, Roseana foi contratada sob regime CLT em 1984. Governadora do Maranhão, se aposentou no cargo de analista legislativo. Esse fato foi registrado na semana que passou e prova que no Brasil tem “iguais” mais “iguais” do que os demais. A Constituição Federal determina no item I do Artigo 5º que todos somos iguais perante a lei. Oras, se é assim, por que não aplicar aos políticos o teto da aposentadoria paga pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no valor de R$ 4.157,05? Será que os trabalhadores da iniciativa privada, a maioria absoluta do povo brasileiro, trabalham menos que os políticos?