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João Paulo mantém luta contra série de contusões

Lateral da Macaca espera se recuperar de problema muscular para ser liberado aos treinos em no máximo uma semana

Renata Rondini
08/03/2015 às 19:35.
Atualizado em 24/04/2022 às 01:16

Jogador quer saber de estar em campo, ter sequência de partidas. Ainda mais depois de ter ficado de molho por lesão, a sede de bola é enorme. Assim foi com o lateral-esquerdo da Ponte Preta, João Paulo. Depois de ter fraturado o tornozelo esquerdo em outubro do ano passado, o atleta voltou aos treinamentos em meados de janeiro e na semana passada teve a chance de mostrar serviço para o técnico Guto Ferreira. Mas a “uruca” entrou em campo junto com ele. Como titular no confronto contra o Red Bull Brasil pelo Paulistão, foi caçado pelo atacante Wilson Junior e terminou o jogo com um machucado na coxa e dois pontos na boca. Mesmo com o ferimento, insistiu para jogar na estreia da Copa do Brasil contra o Vilhena, na terça-feira passada (3). Aos 27 segundos de duelo, no lance do gol do adversário, se machucou voltando a sentir o tornozelo e aos 7’ foi substituído.   Perseguido “Apanhei bastante no jogo contra o Red Bull. Na hora que o adversário pisou no meu rosto, gelei. Por centímetros, se pega a trava mista no meu olho, já era. Coloquei a mão na boca e achei que tinha quebrado um dente, mas no final foram dois pontos nos lábios e um corte interno. E para piorar, tomei ponto a frio. O médico me perguntou se queria a anestesia, que ia ser uma picada antes, preferi ir direto para os pontos”, revelou o atleta.   Com a boca inchada, João Paulo foi orientado pelo Departamento Médico da Macaca a não viajar para Vilhena, mas ele insistiu e foi.   Quer ir a campo   “O médico me disse para ficar. mas eu queria ir jogar, dar sequência, ganhar mais ritmo e deixar a cabeça da comissão técnica com opções para a posição. Quando me machuquei no lance do gol do Vilhena, pensei: ‘de novo não’. Mas na hora sabia que não era algo tão preocupante, porque a dor era bem aquém das anteriores”, comentou o lateral, que em 2013 já havia fraturado o pé direito.   Apesar da “semana de azar”, o jogador, devoto de Nossa Senhora, mantém a fé em dias melhores na Ponte Preta. “Tem hora que a gente pede muito e agradece quando pode. Eu agradeço pela tranquilidade para encarar as dificuldades. Acredito que passamos por essas horas de sofrimento porque estão por vir coisas melhores depois.”   Em Vilhena, João Paulo teve um entorse e está com um edema no tornozelo esquerdo, mas é algo muscular, nada relacionado com a fratura do passado, e em uma semana deve estar liberado para os treinos. “Ficar no DM é muito solitário, longe das resenhas, tudo o que você quer é estar em campo, com os companheiros. Quando acontece lesão dá um aperto no coração, uma angústia, mas depois de tantas batalhas, hoje encaro com menos sofrimento estes momentos. Acredito que para o jogo do Ituano ainda não esteja liberado, mas quem sabe para o final de semana. Sou otimista”, finalizou.

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