CONFLITO

Israel não descarta ataque preventivo contra Irã

Em Assembleia Geral da ONU, Netanyahu havia afirmado que Israel agiria apenas se fosse necessário

France Press
correiopontocom@rac.com.br
15/10/2013 às 15:38.
Atualizado em 25/04/2022 às 02:30

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se referiu novamente nesta terça-feira (15) à possibilidade de realizar ataques preventivos contra o Irã, no dia de abertura de uma nova série de negociações sobre o controverso programa nuclear iraniano.Em um discurso no Knesset (Parlamento) por ocasião de uma cerimônia pela guerra árabe-israelense de 1973, o primeiro-ministro advertiu que uma das lições deste conflito, no início do qual Israel foi surpreendido, é "levar a sério seus inimigos e nunca descuidar dos sinais de perigo". "Não é proibido renunciar a um ataque preventivo", advertiu. No dia 1º de outubro ante a Assembleia Geral da ONU, Netanyahu havia afirmado que Israel agiria apenas se fosse necessário. "Tais ataques não devem ser feitos automaticamente (...) mas há situações nas quais as reações internacionais a tal iniciativa não valem o preço de sangue que pagaremos sofrendo um ataque estratégico ao qual nos veremos forçados a reagir, e talvez muito tarde", argumentou. "Uma guerra preventiva é uma das decisões mais difíceis que um governo deve tomar, já que nunca se poderá provar o que teria acontecido se não tivéssemos agido", acrescentou. Líderes israelenses ameaçam regularmente com ataques contra as instalações nucleares iranianas para impedir o Irã de se dotar de armas atômicas, embora Teerã desminta que exista qualquer aspecto militar em seu programa nuclear civil. Antes, Netanyahu havia considerado que agora é "o momento oportuno para chegar a uma solução diplomática verdadeira que coloque fim ao programa nuclear do Irã". Israel também já havia reiterado nesta terça-feira seu apelo para que as grandes potências evitem qualquer acordo parcial com o Irã. O gabinete de segurança de Israel, composto pelos sete principais ministros do governo, advertiu após uma reunião na noite de segunda-feira contra "qualquer acordo parcial, que conduziria a um colapso do regime de sanções (contra o Irã) sem obter um desmantelamento total do programa nuclear militar iraniano".

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