XEQUE-MATE

Insatisfeito

19/03/2014 às 21:12.
Atualizado em 24/04/2022 às 18:04

Insatisfeito com os dados de casos de dengue divulgados na terça-feira (18) pelo governo federal, o secretário de Saúde de Campinas, Carmino de Souza, pediu nesta quarta-feira (19) ao Ministério da Saúde a revisão das informações. É que o governo federal considerou todos os casos, os confirmados por exames e os suspeitos. Carmino não gostou. Afinal, neste cenário, os números de Campinas saltaram e fez com que a cidade ficasse entre as dez do País com maior número de notificações.   Aceitou   Segundo informações do Executivo, o Ministério da Saúde se comprometeu a fazer uma revisão ou colocar em seu site dados complementares, com informações mais detalhadas sobre o assunto. O debate foi parar na Câmara e os vereadores fizeram a proposta de criar uma Comissão de Representação para acompanhar o trabalho que é feito pelo governo na tentativa de controlar os casos de dengue.   Cobradores    A Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) informou que não existe nenhuma movimentação para a demissão dos cobradores de ônibus de Campinas em razão do projeto que prevê o fim do uso de dinheiro nos ônibus. Segundo informações da Transurc, a proposta está em estudo, não existe prazo e nem definição de como e quando será sua implantação. Além disso, a associação também informou que as empresas de transporte oferecem cursos para capacitar os cobradores em outras funções, como a de motorista e mecânico, por exemplo. O que impediria, no futuro, qualquer tipo de demissão. Falta   A Transurc alega ainda que hoje há falta de profissionais como cobradores e motoristas no mercado, o que já seria outro motivo para o esvaziamento do debate sobre a demissão em massa, tema que passou a ser discutido na Câmara de Campinas nesta semana. Debate A Transurc também informou que foi comunicada informalmente do debate que será promovido na Câmara sobre o tema e que pediu para que a convocação fosse oficial. No entendimento da associação, o debate, para ser validado, precisa contar com os representantes das empresas, cooperativas, do sindicato e da Prefeitura. Ou seja, de todos os envolvidos no assunto. Licitação   A Câmara de Campinas decidiu abrir uma licitação para contratar a instituição financeira que será a responsável por operar a folha de pagamento dos funcionários. Atualmente, quem gerencia o dinheiro, cerca de R$ 4 milhões por mês, é o Banco do Brasil. O contrato era de cinco anos e já venceu, segundo informações do Legislativo. Com a abertura da licitação, as instituições financeiras públicas ficarão de fora da disputa, já que não podem participar da concorrência. Contrapartida   No contrato com o Banco do Brasil, o Legislativo conseguiu R$ 1,1 milhão. O dinheiro, segundo a Casa, foi usado na reforma do prédio.   Uniformes   O Ministério Público denunciou 17 pessoas por envolvimento em cartel para a venda de uniformes escolares para diversas prefeituras, entre elas a de Jaguariúna, Sumaré e Vinhedo. Os contratos fraudados, segundo o MP, somam R$ 18,5 milhões. De acordo com a Promotoria, “o grupo criminoso atuou a partir de 2005 até aproximadamente 2011, formando um cartel que dominou o mercado regional para o fornecimento de kit de material e uniforme escolar”. Dos denunciados, apenas uma pessoa é integrante de Prefeitura, em Osasco. Os demais são das empresas que participaram das licitações.

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