ECONOMIA

Indicador da FGV de desemprego avança em julho

A deterioração das avaliações sobre o mercado de trabalho se deu principalmente entre as famílias de baixa e média renda

Da Agência Estado
05/08/2015 às 09:57.
Atualizado em 28/04/2022 às 18:11
Medida visa aumentar a participação de negros no mercado de trabalho (  Cedoc/RAC)

Medida visa aumentar a participação de negros no mercado de trabalho ( Cedoc/RAC)

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 1,2% em julho ante junho, para 90,8 pontos na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (5). Trata-se do maior resultado desde novembro de 2007 (93,9 pontos). O ICD sobe há sete meses seguidos e, em junho, cresceu 1,6%. A alta significa que a percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho piorou e já é mais desfavorável até do que no auge da crise internacional."O resultado sinaliza continuidade da tendência de aumento da taxa de desemprego no mês. Em 2015, o ICD acumula alta de 23,3% até julho", destacou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, em nota.A deterioração das avaliações sobre o mercado de trabalho se deu principalmente entre as famílias de baixa e média renda. Segundo a FGV, o indicador que mede a percepção de dificuldade de se obter emprego em julho teve o avanço mais intenso na faixa dos consumidores com renda familiar entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, com alta de 3,4% em julho ante junho.O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

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