Ninguém ficou ferido; causas do incêndio são desconhecidas; motorista disse que estacionou o veículo para almoçar na rua ao lado; quando voltou as chamas já tinham destruído todo do veículo
Um incêndio de causas desconhecidas destruiu um onibus escolar, desta tarde na Vila Castelo Branco, em Campinas (Dorinaldo Oliveira/AAN)
Um incêndio de causas desconhecidas destruiu um ônibus escolar no início da tarde desta segunda-feira (2) na Vila Castelo Branco, em Campinas. O veículo, da Viação Princesa dOeste, tinha 49 lugares e era usado no transporte escolar da cidade de Valinhos. Por volta das 13h30 de ontem, o motorista Sérgio Guerreiro estacionou o ônibus da Rua Monte Prano e foi almoçar na rua ao lado, onde mora. Quando voltou ao local, avisado por um vizinho, ele encontrou o veículo em chamas. O fogo começou no motor, e se espalhou em minutos. Uma viatura do Corpo de Bombeiros chegou ao bairro, controlou as chamas em cinco minutos. Mas tudo o que restou foi a carcaça destruída. Tanto o motorista quanto os policiais que atenderam a ocorrência suspeitam de um ato de vandalismo. Afinal se contas, segundo Guerreiro, o ônibus estava desligado. E nunca, nos 12 meses no emprego, o Neobus deu qualquer problema elétrico ou mecânico, além de passar por revisão constante. A boa notícia é que, apesar do susto, ninguém se feriu no incidente.O caso foi testemunhado por moradores próximos, e por quem trazia ou buscava crianças na creche. A dona de casa Silvia Gonçalves Sartori, por exemplo, moradora dol Jardim Londres, se preparava para sair da creche com a netinha Yasmin quando notou o ônibus em chamas, ainda na parte dianteira. “O fogo correu rápido, tomou o veículo inteiro, e a gente correu de volta para a escolinha”, contou. A direção da CEMEI Castelo Branco tratou de, preventivamente, desocupar as dependências próximas da Rua Monte Prano. O incêndio não trouxe prejuízo apenas aos donos da empresa. A chama e o calor destruíram a fiação elétrica da rua, e deixaram toda a quadra sem energia. Em duas casas, o calor destruiu os relógios de força e provocou o rompimento da tubulação de água que chegava da rua. A moradora Mayra Moraes, que também tem uma filhinha na creche, afirmou que o momento mais assustador foi quando o combustível corria pela sarjeta, pegando fogo. “Quando a carcaça inteira ardia, ouvimos o estouro dos pneus. Levamos um susto tremendo”, disse. Outros casosNo começo da última semana, um ônibus do trasporte coletivo foi incendiado por marginais, a cem metros do Terminal Campo Grande. O motorista do veículo _ que fazia a linha 2.01- Jardim Maria Rosa _ foi abordado por dois rapazes que o obrigaram a descer. O motorista, funcionário da empresa Itajaí, contou que correu até o terminal, pediu a ajuda de amigos, mas quando voltou encontrou o ônibus em chamas. A polícia registrou, nos 15 dias anteriores, uma série de incêndios criminosos da região do Campo Grande, que destruíram três automóveis.