Promotoria da Infância e da Juventude quer a permanência de jovens em Campinas.
Casa Rio Amazonas: o local tem capacidade para atender 46 jovens, sendo duas vagas femininas (Elcio Alves/AAN)
Depois da reunião com a Fundação Casa terminar sem avanços na segunda-feira, a Promotoria da Infância e da Juventude de Campinas pretende recorrer à Secretaria de Justiça de São Paulo em busca de uma saída que garanta a permanência em Campinas dos jovens internados na Casa Rio Amazonas. A unidade de atendimento inicial e internação provisória, no bairro Vila Georgina, será fechada no dia 30 de setembro por determinação judicial, após o Ministério Público (MP) identificar uma série de problemas nas instalações. Os jovens serão transferidos para outras cidades e Capital. A Fundação Casa apresentou a proposta de solicitar ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a suspensão do fechamento do Casa Rio Amazonas por mais 90 dias, a contar do dia 30 de setembro. Dentro desse período a Fundação estudaria outras soluções para o caso. A promotoria, entretanto, não concordou com a proposta. Irregularidades são antigas O local tem capacidade para atender 46 jovens, sendo duas vagas femininas. A unidade oferece o serviço há 20 anos, desde 1996. No ano 2000 o Ministério Público ajuizou uma ação para apurar irregularidades, ficando comprovado que as instalações não eram adequadas para receber os adolescentes em conflito com a lei.