PREOCUPAÇÃO

Idoso é a 28ª vítima fatal do H1N1 na região de Campinas

Homem de 83 anos, morador de Santa Bárbara d'Oeste, morreu vítima da doença no fim de julho

Fabiana Marchezi
igpaulista@rac.com.br
15/08/2013 às 21:36.
Atualizado em 25/04/2022 às 05:16

Vacina que protege contra as complicações causadas pela gripe continua disponível na rede pública ( Cedoc/RAC)

Um homem de 83 anos é a quinta vítima da gripe A (H1N1) em Santa Bárbara d’Oeste em 2013. Segundo a Secretaria de Saúde do município, o homem havia sido vacinado. Ele estava internado em um hospital da rede particular de Americana e morreu no fim do mês passado. Além das cinco mortes, outros dois casos da doença foram confirmados este ano na cidade e um está em investigação. Com a confirmação de mais esta morte por H1N1, aumentou para 28 o total de mortes registradas pelo vírus na Região Metropolitana de Campinas (RMC) este ano. Mortes também foram registradas em Campinas (11), Americana (4), Sumaré (4), Paulínia (2), Santa Bárbara d'Oeste (5), Hortolândia e Valinhos com um caso cada. Além das mortes, Campinas também registrou 56 casos de H1N1, 12 de gripe B — com uma morte — e dois de H3N2. Por causa do aumento no número de mortes confirmadas, a Prefeitura se antecipou à orientação do Ministério da Saúde e, desde o começo de maio, vem ampliando o acesso da população da cidade ao antiviral oseltamivir — nome comercial Tamiflu —, medicamento usado em casos da gripe. O tratamento deve ser iniciado mesmo antes da confirmação da doença por exames laboratoriais. “Os pacientes que, além dos sintomas, tiverem falta de ar, devem ser internados e tratados com o oseltamivir”, explica André Ribas Freitas, médico epidemiologista do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da Secretaria de Saúde de Campinas. Ele acrescenta que o medicamento também pode ser indicado para pessoas que não estão no grupo de risco e não apresentam a doença de forma grave. Vacina De acordo com Freitas, os três tipos de vírus da gripe podem culminar com doença grave. Por isso, a vacina, que protege contra as complicações causadas pela gripe, continua disponível nos 63 centros de saúde de Campinas para os grupos considerados prioritários. O epidemiologista alerta que o serviço de saúde deve ser procurado nos casos de febre, principalmente se acompanhada de tosse ou dor de garganta. “Neste ano, a circulação do vírus da gripe começou mais cedo e está se estendendo por mais tempo. A transmissão começou entre seis a oito semanas antes do período verificado em anos anteriores e ainda não acabou. O normal é que os casos comecem a aparecer no início de junho. Além disso, o frio veio mais tarde, por isso a extensão do tempo de circulação do vírus”, diz Freitas. O especialista explicou que a tendência é que haja uma diminuição significativa no número de casos a partir de setembro, com a aproximação do calor. “Além da circulação antecipada do vírus, notamos um período de transmissão mais extenso, principalmente por conta do Inverno tardio deste ano. As ondas de frio registradas nas últimas semanas acabaram dando uma sobrevida maior ao vírus, que se adapta bem ao tempo seco e ao frio. Além disso, as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados.” {'nm_midia_inter_thumb1':'https://midias.rac.com.br/_midias/jpg/2013/08/15/1_cp_art20130816_gripe_suina-988753.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'520d63442c7fa', 'cd_midia':988724, 'ds_midia_link': 'https://midias.rac.com.br/_midias/jpg/2013/08/15/cp_art20130816_gripe_suina-988724.jpg', 'ds_midia': 'Quadro com os alertas sobre a Gripe H1N1', 'ds_midia_credi': 'Editoria de Arte/AAN', 'ds_midia_titlo': 'Quadro com os alertas sobre a Gripe H1N1', 'cd_tetag': '21', 'cd_midia_w': '950', 'cd_midia_h': '1172', 'align': 'Left'}

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Anuncie
(19) 3736-3085
comercial@rac.com.br
Fale Conosco
(19) 3772-8000
Central do Assinante
(19) 3736-3200
WhatsApp
(19) 9 9998-9902
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por