ASSISTÊNCIA A SERVIDORES

Iamspe assina contrato com a Beneficência Portuguesa

Atendimento a servidores estaduais será em todas as especialidades; teto de faturamento por procedimentos será de R$ 250 mil por mês

Guto Silveira
redacaogr@gazetaderibeirao.com.br
31/08/2013 às 11:54.
Atualizado em 25/04/2022 às 22:45

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) assinou nesta sexta-feira (30) um contrato de prestação de serviços médicos e hospitalares com o Hospital Beneficência Portuguesa. A parceria substitui o atendimento que vinha sendo feito pelo Hospital Santa Lydia, que desistiu do convênio, cujo contrato se encerra neste sábado (31). O atendimento na Beneficência começa já neste domingo (1º).O contrato foi assinado pela presidente da Sociedade Portuguesa de Beneficência, Dulce Maria Canholatti, pelo presidente do Conselho Deliberativo, Luís Gastão Oliveira Rocha, pelo superintendente do Iamspe, Latif Abrão Júnior, e pelo secretário de Estado de Gestão Pública, David Zaia. Participaram da solenidade também os deputados estaduais Rafael Silva (PDT), Welson Gasparini (PSDB) e os vereadores Bertinho Scandiuzzi e Maurício Gasparini (ambos do PSDB) e Jorge Parada (PT) que é médico e atende pelo Iasmpe. Segundo Latif Abrão, praticamente todos os procedimentos de especialidades e internações serão feitas na Beneficência, o que não ocorria no Santa Lydia. “O Santa Lydia denunciou o contrato porque tinha outros interesses e conseguimos a parceria com a Beneficência”, afirmou. O superintendente afirmou que o hospital terá teto de R$ 250 mil por mês para atender cerca de 32 mil segurados e familiares na região administrativa de Ribeirão Preto, com 25 municípios. Todos os servidores estaduais são segurados compulsórios do Iamspe, mas Ribeirão Preto sempre teve deficiência de atendimento hospitalar, com reclamações e até ações do Ministério Público pela garantia do atendimento e fim do desconto obrigatório de 2% nos salários. O Obrigatoriedade deve ser abolida em nova lei a ser enviada à Assembleia Legislativa, já que decisões judiciais têm sido desfavoráveis à cobrança. “O credenciamento de hospitais nas cidades faz parte do Programa de Modernização do Iamspe, que prevê um modelo de assistência mais descentralizado e mais próximo do usuário”, afirmou Latif. Ele também apontou o credenciamento de clínicas e médicos (com mais de 50 recursos credenciados na cidade) e o aumento de salário oferecido. Há cerca de dois anos, o Iamspe abria concurso e não conseguia contratar porque oferecia salário inicial de R$ 1,9 mil. “Com o patamar de hoje, o salário de saída do médico é de aproximadamente R$ 6 mil”, assegurou. O secretário David Zaia reconheceu que a área da saúde tem dificuldades e carências e que é preciso caminhar aos poucos. “Mas o importante é quando conseguimos parceiros dispostos a trabalhar junto, como é o caso da Beneficência Portuguesa”, apontou.

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