PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Correio testa a Daytona 675R e Street Triple 675

Superesportiva e Naked montadas no Brasil foram apresentadas no autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu

Johnny Inselsperger
15/05/2013 às 07:30.
Atualizado em 25/04/2022 às 16:04
Avaliação com as Triumph Daytona 675R e a Street Triple em Mogi Guaçu (Osvaldo Furiatto Jr/AAN)

Avaliação com as Triumph Daytona 675R e a Street Triple em Mogi Guaçu (Osvaldo Furiatto Jr/AAN)

A Triumph apresentou nesta terça-feira (14) a superesportiva Daytona 675R e a naked Street Triple 675, que estão sendo produzidas no Brasil e devem chegar nas concessionárias com preços bastante competitivos até o mês de junho.

A fabricante inglesa foi muito feliz na escolha do autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, para apresentar os dois modelos, afinal, as duas foram preparadas para elevar a adrenalina dos pilotos.

Antes mesmo de montar nas motos, a primeira surpresa. A Daytona 675R, top de linha, sai por R$ 48.690 e a Street Triple por R$ 31.900 com freios ABS de série.

A Daytona 675R é a versão mais 'apimentada' da superesportiva e um dos modelos mais vendidos da marca inglesa. Além da esportividade, suas principais características são a boa utilização urbana, grande desempenho do motor, um chassi muito ágil e um peso muito leve. Em resumo, na pista a moto atrai a atenção do piloto pelo som característico do motor de três cilindros, a segurança nas curvas e um desempenho impressionante, principalmente acima dos 6 mil giros.

As grande novidade foram a redução de peso, o aumento da potência, suspensão melhorada e freios aprimorados, inclusive com ABS, que tem uma opção mais esportiva chamada 'circuit', para utilizar nas pistas. O ABS também pode ser desligado.

O objetivo da Triumph para a nova Daytona foi melhorar o desempenho e para isso a moto aumentou 3 cavalos de potência, chegando aos 128 cv a 12.500 rpm, com uma curva de potência homogenia para um peso total de 128kg.

O distribuição dos 128 kg está concentrada mais na parte dianteira e isso fez toda diferença no circuito, com a moto passando muita confiança nas manobras e curvas.

A superesportiva também ganhou o sistema de embreagem deslizante e assistida e na redução abrupta não deixa a roda traseira vibrar ou mesmo travar. A alavanca de embreagem é leve e vai ajudar muita na condução urbana.

O sistema de injeção tem injetores duplos, com dois em cima e dois na parte de baixo. Com a rotação em até 4 mil giros apenas os injetores perto do cilindro abrem e acima disso os outros dois começam a funcionar e o piloto sente a mudança do som e o desempenho do motor.

Estilo

A superesportiva ficou com um desenho um pouco mais pontiagudo nas carenagens. A qualidade do acabamento e dos componentes é elevado e deixa satisfeito até os que gostam de observar os pequenos detalhes.

A carenagem lateral é bipartida e os parafusos de fixação não ficam visíveis. A mesa de alumínio forjado também é bem elaborada com otimização de peso. Ela recebe as suspensões dianteiras com garfos da renomada marca Öhlins, que durante a avaliação mostrou que ficou um pouco mais rígido em relação ao modelo anterior. A suspensão foi precisa no amortecimento, além de ser possível realizar várias regulagens.

A 675R vem equipada com para-lamas dianteiro e traseiro, além dos painéis internos na carenagem em fibra de carbono. As rodas tem novos desenhos e estão mais leves.

Chassi

Totalmente novo, o chassi ganhou uma inclinação mais acentuada na parte do caster que foi reduzido e consequentemente também ocorreu uma redução do trail. Novo braço oscilante que ficou mais rígido e leve que o anterior e também tem o pivô ajustável para corridas.

O amortecedor traseiro também é da marca Öhlins com ajuste manual de pré-carga, compressão e retorno e os eficientes freios da marca Brembo com 4 pistões tanto na dianteira, como na traseira.

Na parte traseira, o chassi se destaca pela cor vermelha. A rabeta é nova e desmontável para pistas.

A Daytona 675R está disponível na cor branca e tem uma linha completa de acessórios, inclusive com malas e banco conforto e medição da pressão dos pneus.

Nova Street Triple

A Triumph optou por trazer o modelo de entrada da Street Triple 675. Muito ágil e dinâmica, é ideal para utilizar na cidade, ainda mais que o ângulo de direção aumentou e a moto esterça mais. Mas na pista a moto mostrou muita esportividade, ainda mais que o novo modelo está seis quilos mais leve em relação ao anterior, com 183 quilos.

A roadster ganhou novo chassi com redistribuição de peso. O escapamento veio para a parte de baixo da moto melhorando o equilíbrio e a dissipação do calor. Novo quadro de oito parte com posição do pivo ajustável. Novo braço oscilante teve novo design com boa rigidez. As rodas estão mais leves.

Os freios ABS são de série e podem ser desligados.

A motor de três cilindros com 675 cm³ desenvolve 85 cv com cãmbio de 6 velocidades. A Triumph calcula que o consumo de combustível fique entre 13 a 19 km/l dependendo da região e mais ainda da mão do piloto, mas deve mesmo ficar na casa dos 16km/l.

Lembrando que a Street Triple está prevista para chegar nas concessionárias em junho com o preço sugerido de R$ 31.900, nas cores azul, branca e preta com ABS de série.

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