SAÚDE

HC de Ribeirão deve ter banco de tecidos

Este será o quarto banco de pele humana em todo o País e deve estar em funcionamento até 2014

Luís Augusto
luis.almeida@gazetaderibeirao.com.br
04/10/2013 às 12:54.
Atualizado em 25/04/2022 às 01:00

Após quase dois anos da inauguração, o Banco de Tecidos Humanos do Hospital das Clínicas de Ribeirão está próximo de começar a operar os bancos de ossos e pele. De acordo com o médico ortopedista Luis Gustavo Gazoni Martins, coordenador técnico do banco, restam apenas detalhes técnicos para o início das atividades. “A gente tem de trabalhar com segurança e atingimos um nível adequado para começar a trabalhar com convicção. Faltam detalhes como o ar condicionado e uma autovalidação dos procedimentos.”A projeção feita é de que o banco de ossos comece a funcionar entre os meses de julho e agosto, porém, o banco de pele está previsto para ter a ativação no início de 2014. Desde outubro do ano passado, o Banco de Tecidos Humanos foi autorizado a captar tecidos músculo esqueléticos, mas um novo projeto foi encaminhado ao Ministério da Saúde e isso trouxe um investimento de R$ 2 milhões.“Vamos transformar nosso banco em um banco de multi tecidos. A ideia é que tenhamos pele, válvulas cardíacas, membranas amnióticas e demais tecidos agregados”, declarou o médico ortopedista.Em janeiro, a Vigilância Sanitária fez uma vistoria no setor, que fica dentro da Unidade de Emergência, no Centro.O Banco de Tecidos do HC será direcionado ao atendimento das cirurgias ortopédicas de alta complexidade. Ele compreenderá a captação, processamento, armazenamento e distribuição de ossos, tendões e fáscia (tecido que recobre o músculo).O Banco de Tecidos do HC de Ribeirão será o quarto banco de pele, e o sétimo banco de ossos do País. “Esse tipo de novidade, como o banco de pele é fundamental porque vai oferecer a estrutura adequada para o atendimento seja ainda melhor e ajude a salvar vidas”, afirmou o empresário Fabiano de Assis Amaral, 37 anos, que há quatro anos viveu um drama com o filho Miguel Victor do Amaral. “Meu filho estava brincando com os amigos e tiraram a pólvora de uma bombinha. Quando ele foi acender a pólvora a chama subiu e pegou todo o rosto dele.”O jovem sofreu queimaduras de segundo grau na face e precisou de três meses passando por sessões de limpeza e recolocações de curativos no Setor de Queimados do HC-UE para recuperar a pele do rosto. 

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