Garoto foi contratado para trabalho administrativo, mas teve que descarregar caminhão
Perua da Prefeitura de Sumaré durante entrega de alimentos em escola ( Rodrigo Zanotto/Especial para AAN)
O pai de um garoto de 16 anos, que era patrulheiro na Prefeitura de Sumaré, acusa a Secretaria de Inclusão Social de fazer o filho pegar no pesado. Os guardinhas estudam no Instituto de Promoção do Menor, que encaminha os jovens ao 1º emprego.Manasssés de Oliveira, de 38 anos, disse que o filho estudou e foi contratado pro setor administrativo, mas passou uma tarde descarregando caminhão de alimentos e fez entregas em escolas. “Isso não é serviço pra ele”, chiou o pai. “O moleque chegou moído, cansado, todo sujo, parecia que estava trabalhando na roça.” Depois disso, o rapaz pediu demissão da guardinha.“A gente sempre quer o melhor para os nossos filhos. Eu sou funileiro e ele não trabalha comigo, não faço isso com ele, que sou pai”, explicou Oliveira. O homem disse que pretende processar a Prefeitura.Trabalho Voluntário A Secretaria de Inclusão Social de Sumaré negou as denúncias e as irregularidades. Informou que os jovens realizaram um trabalho voluntário. “A tarefa foi totalmente eventual, não se tratando de ‘atividade de rotina’ dos patrulheiros”, garantiu.