PEDREIRA

Guarani terá uma dura missão em Itápolis

Oeste, adversário de quinta-feira, não sofre derrota em casa desde o dia 6 de julho do ano passado

Carlos Rodrigues
26/03/2013 às 20:52.
Atualizado em 25/04/2022 às 22:53

Em meio à intensa e complicada luta contra o rebaixamento, o Guarani não pode cogitar outro resultado que não seja uma vitória, quinta-feira (28/03), contra o Oeste, pelo Campeonato Paulista. A tarefa, no entanto, está longe de ser fácil. Além de conviver com a própria fase sombria, o Bugre encontrará pela frente um adversário que luta para entrar no G8 — está em 10º — e não sabe o que é perder no seu estádio há quase nove meses.

A última derrota do Rubrão no Estádio dos Amaros, em Itápolis, foi no dia 6 de julho do ano passado, quando foi batido pelo Caxias por 2 a 1, em partida válida pela 2ª rodada da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Desde então, são 16 jogos de invencibilidade. No período, a equipe venceu 11 jogos e empatou cinco (aproveitamento de 79,1%). Marcou 25 gols e sofreu oito. O ótimo desempenho em seus domínios foi um dos maiores trunfos da campanha que garantiu o acesso do time para a segunda divisão nacional.

Os bugrinos reconhecem as dificuldades que vão enfrentar, mas sabem que isso não pode ser um empecilho, já que uma derrota em Itápolis complica ainda mais a situação do Guarani na classificação. "Sabemos das dificuldades de jogar lá, da invencibilidade que eles têm lá dentro. Mas é fazer o feijão com arroz e buscar essa vitória, porque ela é muito importante para o Guarani", afirma o goleiro Renan. "A cada jogo não podemos desperdiçar chances. Nem que seja de bico, de peito, o que for, temos que fazer os gols", completa.

O atacante Ronaldo Mendes acredita que o rendimento do Bugre como visitante nos últimos jogos pode ser um fator importante na tentativa de derrubar o rival. "Nossa equipe vem jogando melhor fora do que em casa. E, dessa vez, não temos nem que pensar, só a vitória interessa. A equipe deles tem qualidade, mas precisamos ir pra cima, agredir, porque, se não ganhar, complica ainda mais a situação" , avisa.

Se o elenco bugrino busca alternativas para poder acabar com a invencibilidade do Oeste, o zagueiro Tiago Pagnussat pode ser um bom informante. O jogador fez parte do elenco do Caxias, último algoz do Rubrão. O defensor, que naquela partida ficou no banco de reservas, alerta para os perigos do adversário, mas espera que o resultado novamente seja a seu favor.

"Aquele jogo foi muito difícil. Ganhamos por 2 a 1, mas a pressão no estádio foi forte. O Oeste tem um time de muita qualidade e será uma guerra, mas tomara que seja a vez do Guarani se dar bem".

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