Guarani tenta manter o equilíbrio na Série C

O Guarani viveu nas últimas rodadas os dois lados da gangorra do futebol. O Bugre teve que lidar com um início de desconfiança por causa do empate e da atuação irregular contra o Barueri, em casa. Mas, bastou a vitória sobre o Macaé no Rio de Janeiro e o retorno ao G4 da Série C do Campeonato Brasileiro para que as críticas diminuíssem substancialmente.Dos 21 clubes que disputam a competição, o alviverde é um dos três invictos, ao lado de Sampaio Corrêa e Caxias. E, neste domingo (28), diante do Duque de Caxias, no Brinco, a equipe tem a chance de emplacar de vez. Mas, desde já, o elenco salienta a importância de não se deixar influenciar pelos contrastes — a pressão por conta de um eventual tropeço em casa ou a empolgação pela manutenção da invencibilidade.A meta é manter a mesma humildade e o foco para que o time não se desvie de seus objetivos. "Temos de estar blindados, manter o foco. Sabemos das nossas convicções e cada um tem em mente o que está fazendo, o que pode fazer e em que precisa melhorar", comenta o meia Fumagalli. "Temos uma linha de trabalho bem definida e precisamos permanecer nela. Mesmo que aconteça um empate ou venha essa primeira derrota, precisamos manter a postura e a seriedade no trabalho. Só dessa forma vamos alcançar os nossos objetivos", orienta.Um dos líderes do grupo, o zagueiro Paulão também destaca a necessidade de não perder o foco e nem se iludir, apesar da atual boa situação na tabela. "O tempo todo temos de manter os pés no chão. Isso vai nos ajudar demais", acredita. "Sabemos da grandeza do Guarani e isso até te faz tirar um pouco o pé do chão, mas temos uma base boa e jogadores conscientes de que temos de ficar firmes", lembra o capitão bugrino.CLIMA QUENTEO clima esquentou durante o treino desta sexta-feira (26). Na parte final da atividade, o lateral-direito Jefferson Feijão e o meia Roninho se desentenderam e trocaram empurrões. Coube à turma do 'deixa-disso' evitar uma confusão maior. Irritado, Jefferson Feijão foi direto para os vestiários e abandonou o treino mais cedo.O técnico Tarcísio Pugliese colocou panos quentes na situação. "Na verdade, não foi nada além dos acontecimentos normais de qualquer grupo, uma discussão normal. Por mais que a gente cobre para que esqueçam o que acontece lá fora, eles têm vida particular e, às vezes, têm problemas sérios."