INFLUÊNCIA

Guarani tem Romário em dose dupla no elenco

Ídolo inspirou o nome de prata da casa, enquanto reforço que veio do Rio Claro ganhou o apelido

Carlos Rodrigues
carlos.rodrigues@rac.com.br
04/06/2013 às 21:29.
Atualizado em 25/04/2022 às 13:26

O baixinho Romário nunca vestiu a camisa do Guarani e, mesmo com a marca de mais de mil gols na carreira, sequer chegou a balançar as redes do Brinco de Ouro nas quatro vezes em que atuou no estádio. Mesmo assim, a influência de um dos maiores camisas 11 da história do futebol é grande no Bugre que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro. Nada menos do que dois jogadores do atual elenco são xarás do atacante, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994.

Romário Henrique Faria, de 18 anos, teve seu nome decidido na maternidade. O dia em que nasceu, 20 de junho, foi exatamente o mesmo da estreia da Seleção Brasileira na campanha vitoriosa da Copa do Mundo. E na partida contra a Rússia, foi justamente de Romário um dos gols na vitória por 2 a 0. "Não foram nem meus pais que colocaram esse nome. Nasci durante a Copa e os médicos começaram a falar que tinha nascido o Romarinho, aí surgiu isso. Outra semelhança é o sobrenome, que também é Faria", conta o prata da casa do Bugre que, pela coincidência dos nomes, será chamado de Romarinho.

Apesar da pouca idade, o meia garante se lembrar bem do que fazia com a bola nos pés a figura que inspirou seu nome. Além disso, as lembranças do pai, flamenguista fanático, também colaboram. "Meu pai é flamenguista e fã dele. E eu lembro bastante do Romário, acompanhei alguns anos dele jogando e, até hoje, ainda vejo muitos vídeos dele na internet", admite, ressaltando que, diferentemente do ex-atacante, ele pretende balançar muito as redes do Brinco de Ouro. "É o sonho de qualquer um e eu tenho essa oportunidade. Vou dar meu melhor para poder comemorar um gol nesse estádio."

A história do outro Romário do Bugre não começa na maternidade. Na verdade, esse é apenas o apelido de Marcus Túlio da Silva, que tem 24 anos e foi contratado pelo clube após disputar o Campeonato Paulista pelo Rio Claro. "Esse apelido, eu ganhei na base do América-MG, do treinador Maurílio Passini, por causa da minha estatura e do jeito de jogar", conta o atacante, que tem 1,68m e será chamado de Romário para se diferenciar do companheiro.

Ciente do peso que carrega ter esse apelido, Romário deixa as comparações apenas para fora de campo. "O nome não entra em campo, isso não vai fazer nenhuma diferença. Vim para buscar meu espaço e vou trabalhar firme para conseguir. O que fará diferença é o empenho dentro de campo para ajudar o Guarani a conquistar bons resultados e o objetivo maior que nós temos, que é o acesso."

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