OPINIÃO

Guarani, teatro e mulher

Correio do Leitor
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04/03/2013 às 05:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:31

Guarani

Octávio Bonas Neto

Gerente comercial, Campinas

Os bugrinos do século 20 aprenderam a conviver, respeitar e admirar presidentes, verdadeiros baluartes em defesa e crescimento sustentável do até então glorioso Guarani Futebol Clube, como os inesquecíveis e saudosos Jaime Silva e Ricardo Chuffi. Nego-me a comentar sobre seus sucessores, para “dedicar” este pequeno, mas importante espaço, ao atual presidente, que descobriu a pólvora ao declarar em alto e bom som que o Campeão Brasileiro de Futebol de 1978 está falido. Postura desastrosa e ridícula! Que venha com soluções sr. presidente e não com o chapéu na mão!

Teatro

Marcelo Fernandes de Oliveira

Engenheiro civil, Campinas

Tramita -se a construção de um novo teatro no Parque Ecológico. O Parque Ecológico é uma das últimas áreas verdes dentro de Campinas. Pensem no impacto na flora e fauna do local, que são muito ricas . Se esse projeto de construção viabilizar será um crime ambiental. Onde estão nossas entidades ecológicas? E a promotoria que travou diversos projetos de obras e empreendimentos? E o entorno do Ecológico, a rede viária, como ficam? O local é estritamente residencial. Ah, a Prefeitura muda a lei, como lhe convém. Uma obra que o governador apoiará e o prefeito então terá uma bela obra em sua Administração. Por que não reconstruir o Centro de Convivência, transformando-o em um centro cultural, um novo prédio? Lembrem-se, no passado já tivemos áreas de praças “doadas” a postos de combustível.

Dona Olga

Walter Aprile

Aposentado, Campinas

Emocionado, tomei conhecimento do falecimento da mestra dona Olga Rizzardo Normanha. Lembrei com saudades da querida professora, quando levava minhas filhinhas Maria Rita e Maria Salete, 7 e 8 anos de idade, para aulas de piano naquele lindo casarão da Boaventura do Amaral (…). Lembro-me que em certa ocasião, as levei de shorts. Dona Olga, pondo ambas no colo, as advertiu com muita delicadeza, mas com firmeza: “isso aqui não é praia e sim um conservatório!” Em seguida beijou ambas, indicando o caminho do piano. Hoje minhas filhas já são casadas, com os filhos todos formados. (…) Sugiro aos nossos vereadores que prestem justa homenagem, dando seu nome a uma via pública. Dona Olga, descanse em paz!

Violência

Silvio Moreira Lima

Autônomo, Campinas

Violência se combate com polícia nas ruas e bandidos na cadeia. São muitas reuniões, muitos cafezinhos e não se chega a lugar algum. Fazer operações policiais uma vez por mês e ainda avisar os bandidos onde a operação será feita é piada de péssima qualidade! Os bandidos agem 24 horas, não escolhem lugar, não escolhem vítimas. Como querem mapear o crime se estamos sendo caçados em todos os bairros da cidade? Basta puxarem o noticiário de janeiro para cá e irão constatar onde os crimes aconteceram, em toda parte da cidade. Soluções simples que dispensam reuniões “políticas”. (...) Até que seja feita a próxima reunião, quantas vítimas teremos que enterrar?

Cem dias

Antônio Gomes dos Reis

Escritor e compositor, Campinas

Prestes a completar 100 dias de governo Jonas Donizette, a cidade vê explodir a violência, enquanto assiste o secretário de Segurança valer-se de discursos inconclusos sobre um tema de enorme impacto no cotidiano das pessoas. A ‘equipe- fantasia municipal’, oriunda da junção de forças políticas antagônicas, parece não estar resistindo ao seu primeiro teste de realidade. Ao prefeito, sugiro que se atente para a máxima de que discursos não predominam sobre fatos, por longo tempo.

Desprazer

Alcy Soares Dias

Professor e eletrotécnico, Campinas

O desprazer de ir às compras cada vez aumenta mais. A decisão para escolher o produto é uma ginástica mental: preço x peso da embalagem x quantidade x marca x jornal da promoção. As inevitáveis filas. Não raro, alguém na sua fila que confunde “criança de colo” com “criança no colo”. Pensa que pode empreender a volta? Não. As cancelas automáticas, a cada cinco veículos, bloqueiam dois (problema na leitura do código de barra). Veículos buzinam, convencem-se da necessidade de dar ré. Via de regra não há gente de suporte nas proximidades. Você vai ao atendimento ao cliente, aguarda, reclama e alguém, que se apresenta como gerente, ainda lhe trata com ironia.

Drogas 1

Francisco F. Soares

Sindicalista, Campinas

A meu ver, as tratativas públicas quanto ao problema dos dependentes químicos envolvem a internação compulsória, devido ao estágio do problema, principalmente no âmbito local, conforme abordado no editorial de 27/2. Mas a medida, por si só, não surtirá efeitos duradouros. É necessário também uma campanha educacional, com as diretrizes que possibilitem que governo e sociedade cheguem nos jovens, antes da dose que levará à dependência e à marginalidade.

Drogas 2

Carlos Serafim Martinez

Psicanalista, Campinas

A internação compulsória na drogadição padece do mesmo mal que pretende tratar: aliviar logo o problema. Ao transferir para o âmbito jurídico a decisão sobre a internação, desorganiza-se todo o aparelho da saúde e perverte os critérios de alta. O juiz se julga no direito de pedir garantias exorbitantes no resultado de um tratamento imposto, com alta apenas diante da certeza da não recaída nos problemas anteriores, ou seja, no dia de ‘São Nunca’. Não é preciso ser muito esperto para perceber que isso vai entupir as unidades, além de querer negar a inevitável subjetividade dos critérios clínicos. A equipe de saúde não tem bola de cristal e não faz exorcismos. Não vai dar certo.

Progresso

Wellington Bevilacqua

Assessor de negócios, Campinas

A Prefeitura de Campinas vem mostrando um trabalho firme rumo ao progresso da cidade. Os esforços estão sendo firmados em vários compromissos e deixam claro suas ações. É só dar uma volta pela cidade e ver que ela está caminhando, basta cada um fazer sua parte e colaborar para o bem de Campinas. As vaidades devem ser colocadas de lado e oposição ao que é bom é pura intolerância política.

Mulher

Vinicius D´Ottaviano

Psicólogo e advogado, Campinas

Não sei o que me causa mais indignação ou desesperança, pensar que Campinas tem apenas uma DDM ou saber que, segundo pesquisas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 1/3 das mulheres no Brasil sofrem algum tipo de violência doméstica dos seus parceiros; ou que este ano aumentou em mais de 23% o número de vítimas de estupro aqui em Campinas, uma das cidades onde muitas pessoas sofrem violência doméstica (sexual e psicológica), como foi o caso mais recente da menina de 8 anos. Devemos então, não só dar apoio a todas as mulheres e adolescentes indistintamente, mas denunciar sim (...). Denunciem, como também acreditem e conheçam mais o trabalho do Centro de Apoio à Mulher (Ceamo), a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e o Disque-Denúncia.

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