Nas partidas decisivas no Morumbi, o então técnico bugrino Vadão utilizou 15 jogadores e nenhum permaneceu
Há cerca de dez meses, Guarani e Santos decidiram o Campeonato Paulista. O Bugre não conseguiu o título, mas nem o revés apagou o brilho da campanha. No entanto, muita coisa mudou desde aquelas duas partidas. E o Bugre, que, pela primeira vez, reencontra o Peixe, neste sábado (16/03), às 16h, na Vila Belmiro, será totalmente diferente daquele que entrou em campo nas duas partidas decisivas.
Nos jogos disputados no Morumbi, foram utilizados 15 jogadores, entre titulares e atletas que entraram no decorrer dos confrontos. Atualmente, nenhum deles continua no clube. Também houveram mudanças no comando técnico — Oswaldo Alvarez saiu e antes de Branco chegar ainda passaram pelo clube Vilson Tadei e Zé Teodoro — e na presidência — Marcelo Mingone renunciou e Álvaro Negrão assumiu.
Os jogadores que deixaram o Brinco foram: Emerson, Bruno Recife e Medina (Mirassol), Domingos (futebol do Catar), Ewerton Páscoa e Fabinho (Criciúma), Fábio Bahia (Sport), Danilo Sacramento (XV de Piracicaba), Bruno Mendes (Botafogo-RJ), Thiaguinho (Boa Esporte), Max Pardalzinho (Boa Vista-RJ), André Leone (Rio Branco) e Willian Favoni (Comercial).
Além destes, dois dos que saíram do Bugre serão adversários neste sábado: o zagueiro Neto, que deve ficar no banco de reservas e o lateral-direito Bruno Peres, titular da equipe desde o início do Campeonato Paulista.
Se no Bugre a rotatividade foi de 100%, o Santos conseguiu manter boa parte daquela base campeã paulista. Dos 15 jogadores utilizados por Muricy Ramalho na final, oito permanecem no clube (Rafael, Aranha, Edu Dracena, Durval, Léo, Arouca, Felipe Anderson e Neymar).