Guarani reduz despesas para disputa da Série C

As dificuldades financeiras não permitirão que o Guarani faça loucuras na Série C do Campeonato Brasileiro. Pelo contrário, os gastos serão ainda menores do que os realizados na disputa do Campeonato Paulista. Mas, mesmo com uma folha salarial bastante modesta — estimada em R$ 300 mil a partir de junho —, o Bugre planeja recompensar os jogadores por produtividade. O objetivo é evitar os "chinelinhos" e motivar ainda mais o time em busca do acesso.

A medida tem a iniciativa de Rogério Giardini, anunciado no início da semana como novo diretor de futebol. "Muitos clubes trabalham dessa forma e não vai ser diferente com o Guarani. Vamos ter uma folha salarial mais baixa e a diferença será a produtividade, tanto da equipe, quanto individual de cada jogador", explica. "Não podemos mais correr o risco de ter profissionais que não se comprometam com o Guarani, ou que fiquem encostados e não rendam o que o clube precisa", completa o dirigente.

Segundo Giardini, o clube terá condições de arcar com esse sistema de remuneração, mas ele não descarta o auxílio de investidores. "Mesmo que a condição seja precária, ainda podemos fazer esse investimento e, logicamente, virão investidores que acreditam no projeto e perceberam que o Guarani tem uma nova estrutura e uma nova visão", afirma, ressaltando que os atletas só receberão a remuneração extra se subir para a Série B. "O variável vai ser no acesso, porque o Guarani tem que subir."

ASSEMBLEIA

O Guarani realiza neste sábado (27/04) pela manhã uma Assembleia Geral Extraordinária, que acontece no Salão Social do clube. Segundo a pauta da reunião, o principal tema é a apreciação, discussão e aprovação do relatório anual da diretoria e o balanço anual, acompanhado dos pareceres dos Conselho Fiscal e Deliberativo e da auditoria independente contratada pelo clube.