BRINCO DE OURO

Guarani pede à Justiça para reavaliar o leilão

Alegação do departamento jurídico é que valor está bem abaixo da realidade do mercado

Henrique Nunes
henrique.nunes@rac.com.br
23/10/2013 às 21:28.
Atualizado em 26/04/2022 às 06:49

O departamento jurídico do Guarani encaminhou nesta quarta (23) ofício ao juiz da 1º Vara do Trabalho de Campinas para que reavalie a realização do leilão do Estádio Brinco de Ouro, agendado para o próximo dia 30. O argumento bugrino é que a matrícula utilizada para definir o valor do imóvel não está unificada e não inclui parte do patrimônio como, entre outros, o ginásio de esportes anexo ao estádio. A expectativa é de que haja uma resposta ainda hoje.Para o advogado do Guarani, Gustavo Tavares, o montante apresentado pela Justiça é bem inferior aos valores reais de mercado do estádio e do terreno onde está localizado. "Há um erro formal na definição dos valores devido à falta de unificação das matrículas de cada imóvel construído dentro do terreno. Por isso, seria injusto permitir a realização do leilão a um preço bem abaixo do que o estádio realmente vale", explicou Tavares.Em contrapartida, o jurídico do Bugre ainda tenta emplacar o projeto de permutação do patrimônio que, segundo Tavares, seria a salvação da vida financeira do clube. "A ideia é oferecer o terreno e o imóvel a alguma empresa parceira, que utilizaria o espaço e pagaria um valor determinado ao Guarani pelo seu uso. Outros clubes já fizeram isso de maneira bem sucedida, como o Botafogo no Rio de Janeiro e o Atlético Mineiro em Belo Horizonte. Ambos cederam o espaço físico para a construção de shoppings e recebem mensalmente um valor pelo uso do empreendimento."O valor mínimo do Brinco de Ouro avaliado pela Justiça é de R$ 147 milhões. Tavares, no entanto, tem certeza que, somente pela localização privilegiada, o imóvel poderia valer até o dobro no mercado imobiliário. "Estamos numa região nobre de Campinas. Só o terreno custaria uma fortuna." RenúnciaApós a reunião do Conselho Deliberativo realizada na segunda-feira, nove conselheiros pediram o desligamento do clube. Quem também pendurou o chapéu foi o presidente do Conselho Fiscal do Guarani, Caio Duarte Fagundes, com justificativa de não ter tempo hábil para cuidar dos problemas fiscais do clube. Fagundes, no entanto, segue como conselheiro do clube.

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