Para advogado, argumento apresentado é incontestável e clube espera nesta sexta resposta da Justiça
O Guarani espera saber ainda nesta sexta-feira (25) se conseguirá adiar o leilão do Estádio Brinco de Ouro, marcado para acontecer na próxima quarta-feira. O departamento jurídico bugrino enviou na quarta-feira recurso à 1ª Vara do Trabalho de Campinas sob a justificativa de que as matrículas avaliadas no processo não levam em consideração patrimônios anexos ao estádio. Se conseguir o adiamento, o clube seguirá com esperança de convencer a Justiça a reavaliar o processo de permuta — cuja proposta é ceder o espaço do imóvel e receber pelo seu uso. O advogado do Guarani, Gustavo Tavares, segue cauteloso em relação à resposta do juiz, mas espera bom senso na avaliação do recurso. "Nunca sabemos o que se passa na cabeça de um juiz, mas a nossa argumentação é inconstestável. Já mostramos onde estão os erros na documentação do processo, que não leva em consideração a unificação das matrículas de cada imóvel localizado no Brinco de Ouro. Portanto, o valor pelo qual tem sido avaliado o estádio não condiz com a realidade de mercado", reitera.Mesmo que o recurso para a suspensão do leilão não seja aprovado, o departamento jurídico ainda tentará de todas as formas ao menos alterar o valor imposto no arremate do estádio. Inicialmente, o lance mínimo para a compra do Brinco de Ouro é de R$ 210 milhões, valor irrisório de acordo com o direção do clube. "Em termos de mercado, sem contar a área construída, podemos chegar a até R$ 500 milhões. O Brinco de Ouro está numa área nobre e tem de ser tratado como tal", conclui Tavares. IndefinidoAs especulações sobre o anúncio do treinador e também do coordenador técnico não se confirmaram. Até a noite de quinta (24), a direção do clube ainda corria para avaliar três ou quatro nomes para possivelmente assumir o cargo. A princípio, o leilão do Brinco de Ouro está marcado para a próxima quarta-feira: lance mínimo é de R$ 210 milhões, valor considerado muito baixo pelos dirigentes bugrinos