Greve no transporte afeta 10 mil em Monte Mor

Cerca de 10 mil moradores da cidade de Monte Mor enfrentam, pelo segundo dia consecutivo, a paralisação das atividades de funcionários do sistema de transporte municipal. Com isso, o transporte coletivo e escolar segue sem operar nesta quinta-feira (9). Em uma escola da zona rural, nenhum aluno apareceu na unidade escolar. De acordo com os funcionários, a greve é motivada pela falta de pagamento dos salários, que deveria ser depositado na terça-feira (7). A Prefeitura de Monte Mor informou que aproximadamente 7 mil usuários do transporte urbano e 3 mil estudantes do transporte escolar estão sendo afetados pela paralisação. Na Escola Municipal Miguel Jalbut, no bairro Jardim Paulista, a secretaria da unidade escolar, Fabiana Santos, revelou que a maioria das crianças está faltando às aulas por causa da falta do ônibus escolar. "A escola atende cerca de 1,1 mil crianças, mas a maioria não está vindo por conta dessa greve". Santos diz que compreende a posição dos grevistas, mas espera que a situação seja resolvida para que as crianças não percam as aulas. Na Escola Municipal Pedro Trasferet, no bairro Vista Alegre, na zona rural de Monte Mor, funcionários disseram que nenhuma criança compareceu nesta quinta na escola. Uma funcionária da unidade escolar afirmou que o local atende um total de 120 crianças e teme que a paralisação afete o rendimento escolar dos alunos. Uma funcionária da empresa Rápido Luxo, que preferiu não se identificar, revelou à reportagem que ainda não há data para que o pagamento seja feito. A Administração municipal se limitou a informar que, na quarta-feira, notificou a empresa e aguarda que o serviço seja restabelecido. Hortolândia, Americana e Sumaré O município de Hortolândia enfrentou uma paralisação de motoristas na quarta-feira pela manhã. No entanto, segundo o sindicato, após o pagamento dos salários, o transporte público foi retomado na cidade. Também na quarta, em Americana e Sumaré, os mecânicos das empresas responsáveis pelo transporte público interromperam as atividades, mas os coletivos circularam normalmente nas duas cidades. Nesta quinta, o sindicato informou que a situação foi normalizada.