FRANCA

Greve faz 2 mil sapateiros cruzarem os braços

De acordo com sindicato da categoria, movimento deve aumentar nesta quarta-feira

Renê Moreira
26/02/2013 às 22:04.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:03
Trabalhadores da indústria calçadista querem aumento nos salários (Divulgação)

Trabalhadores da indústria calçadista querem aumento nos salários (Divulgação)

Uma greve foi deflagrada nesta terça-feira (26) pelos sapateiros de Franca que lutam por melhores salários. A categoria quer 10% de reajuste, mas as empresas oferecem 7,1%. No primeiro dia de paralisação cinco empresas com um total de 2 mil trabalhadores pararam.

A greve acontece fábrica por fábrica e, de acordo com o sindicato da categoria, a previsão é atingir mais empresas nesta quarta-feira (27). Até agora cruzaram os braços empregados de indústrias localizadas no Distrito Industrial e Jardim Paulistano.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Sapateiros, Fábio Cândido da Silva, a greve continua por tempo indeterminado. Ele diz que em algumas unidades os sapateiros nem chegaram a entrar e em outras, como no Calçados Pipper, cruzaram os braços dentro do galpão da empresa.

Numa das indústrias, em menos de duas horas de movimento os trabalhadores já receberam proposta de reajuste acima do proposto pelo sindicato patronal. Mas ela não foi aceita porque ainda ficou abaixo dos 10%, índice mínimo exigido.

Em Franca, são cerca de 30 mil trabalhadores no setor calçadista em 447 empresas, sem contar as indústrias de artefatos de couro e produtos afins. O Sindicato da Indústria de Franca diz que mantém a proposta de 7,13% de aumento, sendo 6,63% de reposição inflacionária e 0,5% de aumento real.

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