Paralisação dos instrutores permanece por tempo indeterminado: impasse
Os instrutores de autoescolas de Campinas permanecem em greve por tempo indeterminado.
Cerca de 1,5 mil exames práticos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) deixaram de ser realizados nos três dias de paralisação.
A expectativa do sindicato patronal é de que no início da próxima semana o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determine a ilegalidade da greve e que pelo menos os exames práticos sejam retomados.
“Não chegamos a um acordo durante a audiência realizada quinta-feira e acreditamos que entre segunda (13) e terça-feira (14) o TRT se pronuncie sobre a legalidade ou ilegalidade de greve”, afirmou o presidente do Sindicato das Autoescolas do Estado de São Paulo, José Guedes.
A categoria reivindica 19% de aumento salarial, aumento do tíquete-alimentação para R$ 20,00, a concessão de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), convênio médico gratuito e prêmio por tempo de serviço.
O sindicato patronal propôs reajuste de 6,5% mais aumento real de 1% e R$ 12,00 de tíquete-alimentação. Os trabalhadores não aceitaram. “O sindicato patronal veio disposto a não dar nada e não vamos aceitar. Vamos continuar parados até uma decisão da justiça”, disse Laércio Pinhel da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores.