TECNOLOGIA

GPS mapeia atletas do Guarani em campo

Aparelho é fixado no calção dos jogadores durante treinos e jogos e ajuda na avaliação de cada um

Carlos Rodrigues
carlos.rodrigues@rac.com.br
01/08/2013 às 10:04.
Atualizado em 25/04/2022 às 06:56

O Guarani aposta na tecnologia como uma aliada para qualificar o time na disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. A novidade é a utilização de um GPS. Há cerca de duas semanas que o equipamento faz parte da rotina de treinos e jogos. Fixado no uniforme dos jogadores, o aparelho serve para registrar várias informações sobre o desempenho de cada atleta nos treinamentos e nas partidas, como a velocidade, a distância percorrida e a direção dos deslocamentos em campo.O GPS tem o tamanho de uma bateria de celular e é colocado no calção dos jogadores. Após o término de uma atividade, as informações coletadas são passadas para um computador, onde é possível mapear todo o treinamento. Os responsáveis pela preparação física interpretam os dados, montam um relatório e passam os resultados para a comissão técnica.O preparador físico bugrino, Thiago Vegette, lista os benefícios da tecnologia. "O GPS nos dá a distância total percorrida por cada atleta, pico de velocidade máxima e todas as ações a cada cinco segundos. Isso ajuda muito. Conseguimos mapear a característica do jogador e da posição, baseado no sistema tático usado", explica. "Dá para ver nitidamente a diferença de ações intensas e de distância percorrida de jogador para jogador pela função que desempenha em campo. Isso ajuda bastante até para determinar o tipo de treinamento que vamos utilizar", complementa.Embora não sejam determinantes, os dados coletados pelo GPS também são úteis para ajudar o técnico Tarcísio Pugliese a escalar os jogadores mais preparados. "De repente, o Tarcísio precisa de um jogador para fazer determinada função que pede uma intensidade mais alta. Com o GPS, sabemos quem consegue e quem não consegue desempenhar essa função e direcionamos isso para o treinador", destaca Vegette.NÚMEROSA cada semana, cinco jogadores fazem uso do equipamento. Mas os dados individuais ou coletivos são mantidos em sigilo pela comissão técnica. "São dados confidenciais. O que posso dizer é que existiu uma evolução do jogo contra o Duque de Caxias em relação à partida diante do Macaé" , conta Vegette.Embora os números não sejam revelados, um atleta tem causado impressões positivas. "Os relatórios do Fumagalli são surpreendentes. Visivelmente vemos que ele tem se empenhado bastante e, agora, podemos ter documentado o quanto ele se desgasta e, se necessário, dosar a sua atividade dentro de campo."

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