O ministro Aloizio Mercadante teria procurado por telefone o presidente da Câmara para tentar adiar a sessão
Diante da possibilidade de a sessão na Câmara, na próxima quarta-feira, com o ministro da Educação, Cid Gomes, virar palco de desforra contra o Palácio do Planalto, integrantes do governo entraram em campo para tentar adiá-la. "Vai ser uma sessão de esculhambação que muitos estão aguardando com certa ansiedade", afirmou um representante da cúpula do PMDB.Segundo integrantes da base aliada, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, teria procurado o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por telefone, para tentar convencê-lo a adiar a sessão e evitar o desgaste ao governo.Também entrou no circuito o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que tem procurado lideranças da base para saber sobre a possibilidade do adiamento. Santana integra o grupo de Cid Gomes e o sucedeu no comando do governo do Ceará, após derrotar o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, na última eleição de 2014.A convocação do ministro da Educação foi aprovada na semana passada com objetivo de ele explicar, no plenário da Câmara, as declarações que teria dado sobre a existência de "300 a 400 achacadores" na Casa.O encontro de Cid Gomes com os 513 deputados ocorre num momento de grande turbulência dentro da base aliada e tem como ingrediente a revolta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).Os dois peemedebistas constam no rol de parlamentares que tiveram pedido investigação feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em razão da suposta participação em desvios ocorridos na Petrobras. Ambos acusam o governo de ter influenciado na inserção dos respectivos nomes na lista. Diante do desgaste, governo tenta adiar ida de Cid Gomes à Câmara Tamanho do texto? A A A A
Diante da possibilidade de a sessão no Câmara, na próxima quarta-feira, 11, com o ministro da Educação, Cid Gomes, virar palco de desforra contra o Palácio do Planalto, integrantes do governo entraram em campo para tentar adiá-la. "Vai ser uma sessão de esculhambação que muitos estão aguardando com certa ansiedade", afirmou um representante da cúpula do PMDB.
Segundo integrantes da base aliada, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, teria procurado o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por telefone, para tentar convencê-lo a adiar a sessão e evitar o desgaste ao governo.
Também entrou no circuito o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que tem procurado lideranças da base para saber sobre a possibilidade do adiamento. Santana integra o grupo de Cid Gomes e o sucedeu no comando do governo do Ceará, após derrotar o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, na última eleição de 2014.
A convocação do ministro da Educação foi aprovada na semana passada com objetivo de ele explicar, no plenário da Câmara, as declarações que teria dado sobre a existência de "300 a 400 achacadores" na Casa.
O encontro de Cid Gomes com os 513 deputados ocorre num momento de grande turbulência dentro da base aliada e tem como ingrediente a revolta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os dois peemedebistas constam no rol de parlamentares que tiveram pedido investigação feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em razão da suposta participação em desvios ocorridos na Petrobras. Ambos acusam o governo de ter influenciado na inserção dos respectivos nomes na lista.
fonte: Estadão Conteudo