BRASIL

Governo desiste de aumentar em 2 anos curso de medicina

A residência médica deverá ocorrer no SUS; primeiro ano da residência terá foco na atenção básica e na urgência e emergência

Da Agência Estado
31/07/2013 às 15:55.
Atualizado em 25/04/2022 às 06:54

O governo desistiu de ampliar os cursos de medicina de seis para oito anos, conforme previsto na Medida Provisória dos Programa Mais Médicos, e vai apoiar agora a proposta trazida à mesa por uma comissão de especialistas para que os dois anos adicionais se transformem em residência médica. "(A diretriz é que) após a formação do médico na graduação, em seis anos, a residência médica assegure essa vivência na urgência e emergência e na atenção primária", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após participar de uma reunião com o titular da Saúde, Alexandre Padilha, e representantes de faculdades de medicina federais do País, em Brasília. Mercadante defende que a Medida Provisória 621, que trata do Programa Mais Médicos e tramita no Congresso Nacional, já previa a possibilidade de que os dois anos adicionais se convertessem em residência médica. O Conselho Nacional de Educação (CNE) também deverá propor novas diretrizes para os cursos de medicina a partir das modificações estabelecidas pela MP. O ministro da Educação disse ainda que, pela posição do governo, toda a residência médica deverá ocorrer no Sistema Único de Saúde (SUS). Além do mais, o primeiro ano da residência terá foco na atenção básica e na urgência e emergência, já com orientação na especialidade que o formado queira adotar. "Toda a residência será no SUS. No primeiro ano da pediatria, (ele) vai fazer (a residência em) atenção básica, já orientada para a especialização como pediatra", disse Mercadante. Veja também Contra o Mais Médicos, 3 centros de saúde limitam consultas Atendimento a pacientes nos centros de saúde Boa Vista, Jardim Florença e Taquaralrealizam apenas atendimentos emergenciais Protesto contra o Mais Médicos restringe atendimento Em alguns postos de saúde da cidade, atendimento está restrito aos casos de urgência e emergência Médicos de 22 Estados protestam contra Programa Mais Médicos Adesão é de cerca de 20 estados; Fenam pede que médicos das redes pública e privada participem Só 25% confirmam inscrição no Mais Médicos Programa foi lançado no início do mês tem dado origem a protestos da classe médica

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