TELEVISÃO

'Gonzaga - De Pai pra Filho' tem excessos, mas é boa pedida

Produção de 2012, dirigido por Breno Silveira, é atração do Telecine Premium nesta sexta, às 22h

João Nunes/Especial para o Correio
06/09/2013 às 02:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 00:21
Cena do filme 'Gonzaga - De Pai pra Filho', de Breno Silveira ( Divulgação)

Cena do filme 'Gonzaga - De Pai pra Filho', de Breno Silveira ( Divulgação)

Há quem ache 'Gonzaga – De Pai pra Filho', que o Telecine Premium exibe nesta sexta-feira (6) às 22h, de Breno Silveira (2012), um ótimo filme. Porém, a cotação “bom” está no tamanho certo. Há excelente reconstituição de época, boas caracterizações dos atores, em especial Júlio Andrade, como Gonzaguinha — a melhor parte do filme — e, claro, a música deste importante compositor brasileiro, base para se entender a evolução da música do País. Breno, no entanto, é excessivo — como ocorre com outros de seus filmes (exceção a '2 Filhos de Francisco') — quando se trata de pontuar o drama com trilha sonora original. Estamos no agreste pernambucano e poderíamos ouvir a trilha local, mas ele não se aguenta e trata de colocar música para tentar aumentar a emoção, ou faz Júlio Andrade chorar além da conta. Em que pese tais problemas, o filme se deu bem nas bilheterias (foi visto por quase 1,5 milhão nos cinemas) e ganhou até minissérie da TV Globo em homenagem ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga (1912-1989). Uma boa opção do dia.

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