Casos aconteceram nesta sexta-feira (8) em duas agências da cidade; vítimas eram idosos
Duas pessoas foram vítimas de estelionato em agências bancárias de Ribeirão Preto nesta sexta-feira (8). No total, os golpes resultaram em um prejuízo de mais de R$ 3,5 mil.
O primeiro caso aconteceu de manhã, na agência do banco Santander na Avenida Independência, na Vila Seixas. A vítima, um aposentado de 71 anos, foi até o banco para desbloquear seu cartão magnético. Sua filha, de 40 anos, estava junto para ajudá-lo.
Eles foram até um dos caixas eletrônicos da agência quando foram abordados por um homem que descreveram como branco, gordo, sem barba e bigode, com cerca de 45 anos. Ele orientou pai e filha a usarem determinado aparelho, e acompanhou todo o procedimento de desbloqueio. Segundo o relato da vítima à polícia, por vários momentos sua filha disse ao criminoso que não precisava de ajuda.
Após encerrar o procedimento, a filha do aposentado ia pedir um extrato da conta de seu pai. O suspeito afirmou que a máquina estava sem bobina e que eles precisariam se dirigir para outro caixa eletrônico. Ele se afastou, e quando as vítimas conseguiram retirar o extrato, notaram que um saque de R$ 1,5 mil havia acabado de ser feito na conta. O suspeito não foi mais visto na agência.
O outro caso também foi registrado na manhã desta sexta-feira (8). Um aposentado de 81 anos foi até a agência do Banco do Brasil na Avenida Presidente Vargas, no Sumaré, para sacar R$ 1 mil. Assim que pegou o dinheiro, foi abordado por um homem que disse que na tela do caixa ainda constavam informações sobre sua conta. Ele se ofereceu para ajudar e pegou o cartão magnético da mão do aposentado para supostamente "encerrar a operação".
O suspeito então devolveu o cartão à vítima, que posteriormente em um estabelecimento comercial, notou não ser o mesmo que pertencia a ele. De volta à agência, o aposentado percebeu que o criminoso fez dois saques de R$ 1 mil e duas compras em um posto de combustível, uma de R$ 59,70 e outra de R$ 89,26.
Ninguém foi preso. Os casos serão investigados pela Polícia Civil.