PIRACICABA

Gás de cozinha tem aumento excessivo

Produto é vendido na cidade a R$ 48 o botijão; preço médio no Estado é de R$ 41,50

Juliana Franco
juliana.franco@gazetadepiracicaba.com.br
03/09/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 03:32

Consumidor está pagando mais caro pelo botijão de gás (Cedoc/RAC)

O gás de cozinha ficou mais caro em setembro. Em alguns estabelecimentos de Piracicaba, o reajuste foi de 10%, quando levando em consideração o preço médio da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural de Biocombustível), divulgado no dia 31 de agosto, de R$ 43,36 por botijão de gás — nesta segunda-feira (2), a reportagem encontrou o produto por R$ 48. O valor era praticado em três estabelecimentos da zona leste da cidade.A estimativa do Siregás (Sindicato dos Revendedores de GLP do Interior de São Paulo) é que no Estado, o consumidor pague até 7,5% a mais pelo produto. Vários consumidores consultados ontem pela reportagem confirmaram ter pago R$ 45 pelo produto. O valor não é tabelado e, com a alta, pode bater os R$ 48, de acordo com o presidente do Sindicato, Giovani Buzzo.O aumento é resultado do dissídio dos trabalhadores das distribuidoras e revendas de GLP que ainda negociam com as entidades patronais reajuste de mais de 15%. Segundo Buzzo, a elevação nos custos dos insumos também é levada em consideração pelo setor que aponta o diesel como um dos responsáveis pelo índice de aumento."O montante do repasse para o consumidor vai depender da capacidade de cada revenda, mas os empresários não têm como absorver totalmente o reajuste", comentou o presidente.Como o aumento vai ser aplicado também aos botijões de 20, 45 e 90 quilos, a alta deve atingir a indústria que utiliza o GLP como fonte de calor. No início de agosto, a Fepetrol (Federação dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado de São Paulo) entregou a pauta de negociações às entidades patronais. Buzzo explica que a categoria pede aumento de 15,31% que, segundo a carta de reivindicação, é correspondente às perdas salariais e aumento real referente ao ganho da produtividade acumulado desde setembro passado. Outra reivindicação da categoria é com relação aos pisos salariais que, já com o reajuste, iriam de R$ 1.361,49 a R$ 2.194,97. Como PLR (Participação nos Lucros e Resultados), a Federação pede que as empresas paguem até 200% do salário base de setembro. A bonificação, segundo a pauta, deve ser acrescida do adicional de periculosidade e gratificação da função.

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