NOVO PARTIDO

Gandini assina filiação no PSB e deve disputar a Assembleia

Solenidade contou com a presença do deputado federal Dr. Ubiali, de Franca, que deve fazer dobradinha com o ex-petista de Ribeirão

Guto Silveira
29/09/2013 às 00:12.
Atualizado em 25/04/2022 às 01:58

O juiz aposentado e ex-candidato a prefeito pelo PT de Ribeirão Preto João Gandini assinou, neste sábado (28), ficha de filiação partidária no PSB, em solenidade que contou com a presença do deputado federal Dr. Ubiali (PSB-SP), de Franca, e do ex-deputado federal e presidente do partido em Ribeirão Preto Corauci Sobrinho. Prefeitos, vices e vereadores da região filiados ao partido também compareceram.O presidente estadual da legenda, deputado federal Márcio França havia confirmado presença, mas justificou sua falta alegando excesso de compromissos partidários nesta reta final de filiações, que precisam se efetivar um ano antes das eleições para quem pretende ser candidato. É o caso de Gandini, que deve disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Gandini foi candidato a prefeito pelo PT no ano passado e ficou na terceira colocação, com 45.655 votos, atrás de Duarte Nogueira (PSDB) e Dárcy Vera (PSD), que venceu a eleição no segundo turno. No dia 5 de agosto ele entregou seu pedido de desfiliação PT, onde esperava ver mais debate no partido, em busca do crescimento. É com esse capital eleitoral que o partido conta para a disputa de 2014. “É assim que o partido cresce. O Dr. Gandini traz nova dimensão para o partido. Até porque ele tinha convite de vários outros, mas optou pelo nosso ao conhecer a história do partido”, disse Corauci Sobrinho. Gandini devolveu o elogio, dizendo que foi Corauci quem o convenceu a se filiar à nova sigla partidária. RevoluçõesEm seu discurso, o novo filiado destacou que o Brasil, assim como outros países, passam por um processo civilizatório que representa um trabalho longo e árduo. “Cada um tem que arcar com sua cota de desafio”, disse. Lembrou também que o País precisa de revoluções em áreas importantes como saúde, educação e segurança. “Não somos um País pobre, mas ainda somos um País injusto, com 6 milhões de miseráveis”. Ele lembrou sua luta pelo desfavelamento e lamentou que ainda existam 7 milhões de favelados no País. “E ainda temos distância muito grande entre homens e mulheres, brancos e negros. Precisamos igualar as pessoas”, conclamou. Para ele, a educação tem ainda muitos discursos políticos e pouca técnica. “A educação melhorou, mas ainda temos 6 milhões de crianças fora da escola. E ainda temos um ensino que vem piorando muito. E não conheço nenhum país que cresceu sem uma revolução na educação. Esse deve ser o primeiro investimento de qualquer governante”, apontou. Na saúde, Gandini lembrou que o Brasil é referência em transporte, mas que as pessoas ainda espera de 6 a 7 horas em posto de pronto atendimento. E pregou que é preciso fazer uma revolução na área de segurança pública. “E revolução precisa de pessoas”, disse.Ato de assinatura de novos filiados lotou as galerias da Câmara Municipal

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