OPINIÃO

Galterio, tomate e aborto

Correio Popular
12/04/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 20:47

Futebol

Jacir Martins

Professor, Campinas

Campinas é o berço do futebol brasileiro, e ainda assim deixamos de ter uma disputa sadia entre os dois clubes. Alguns campineiros estão trocando o interesse por futebol de outra cidade próxima ou da Capital e não encontramos uma conversa futebolística municipal. Se tivéssemos 5% da população campineira que quisesse investir num negócio rentoso e a médio prazo, poderíamos ter dias melhores. Um clube mineiro devia mais de R$ 40 milhões e agora estão com superávit. Então, por que não conseguimos achar 60 mil campineiros investindo em nossas equipes centenárias?

Paulo Galterio

Manoel Edivaldo Lino

Universitário, Campinas

Se não bastasse a corrupção que sangra este País, outro mau exemplo é a falta de caráter desse parlamentar que foi eleito pelo povo para representá-lo ficar rindo e debochando do noticiário a seu respeito sobre as acusações de que ele explora financeiramente o uso de campo de futebol, como relatou o Correio Popular de 9/4. Onde está a ética profissional desse parlamentar, ainda mais sendo um representante do povo e advogado? Dito popular: “onde há fumaça há fogo”. O presidente da Casa tem sim que tomar as medidas cabíveis e se possível, uma sindicância para apurar os fatos, porque isso é falta de decoro.

Mercadão

Luiz F. Resende Esmeriz

Jornalista, Campinas

Quero, neste dia 12 de abril, dar os parabéns pelos 105 anos de Mercado Municipal. Local que antigamente abrigava a Estação Carlos Botelho, que dá nome à praça onde hoje se encontra o tradicional ponto de encontro dos campineiros e das pessoas que visitam nossa cidade. Apesar de todos esses anos e algumas reformas, ainda assim, no Mercadão, o novo está presente, sem que o tradicional e o antigo percam seu espaço ou clientela fiel. (…) Prédio eleito como uma das sete maravilhas de Campinas, de acordo com a revista Metrópole do Grupo RAC, em 2012 foi eleito o ponto preferido dos campineiros. Parabéns a todos os funcionários da Setec, que administra o Mercadão, pelo profissionalismo, amor e dedicação a esse gigante que resiste ao tempo e ao homem.

Feliciano

José Benedito Napoleone Silveira

Economista, Campinas

Patéticas essas manifestações contra a presença do deputado Feliciano na tal Comissão de Direitos Humanos e Minorias, comissão essa que 99,9% dos manifestantes não conheciam até ontem e que 99,9% ainda não sabem para que serve ainda hoje. Nada mais ridículo do que exibir um cartaz “Feliciano não nos representa”, engrossando o cordão de uma esquerda festiva e colorida. Quem os representa? Os condenados da CCJ? (…) O deputado Feliciano pode ser o que for, mas ele representa um facho de luz sobre a hipocrisia na política e, por isso, presta um grande favor para o Brasil decente. Srs. manifestantes, vão ajudar a pacificar os morros do Rio e, se possível, ajudar a melhorar o nível da música dos bailes funk, que assim vocês ajudam muito mais o País.

Tomate

Sandra Palermo Funari

Aposentada, Campinas

Pêsames ao profissional que, na página 2 do Caderno B, de 7/4, abordou a matéria sob o título: Cantina que boicotou tomate tem queda na freguesia. (...) O que deveria ter sido abordada é a atitude socialmente correta adotada pela cantina de não compartilhar de procedimentos abusivos. São chamadas como essas que convidam as pessoas a não se posicionarem em defesa de seus direitos e das suas obrigações com o social. E essa abordagem não deve ser exclusiva para o momento atual de “sua majestade, o tomate”, mas para toda e qualquer circunstância em que alguém tente explorar a sociedade. Que tal ressaltar que “novos clientes” foram ganhos graças à iniciativa? Imagine só uma cantina italiana retirar tomate do seu cardápio? Ato de bravura. Parabéns a cantina: ganhou mais um cliente!

Aborto

Carlos Roberto Alvim

Engenheiro civil, Campinas

Muito oportuno e esclarecedor o artigo da dra. Maria Emília (CP 9/4). Realmente, é de causar estranheza que um conselho federal de uma categoria que promete defender a vida, por motivos fúteis e vãos, resolva legitimar um crime contra a vida. O CFM cinicamente afirma que a medida visa a proteção da saúde da mulher. Não seria mais legítimo usar o riquíssimo conhecimento intelectual dos médicos para elaboração de políticas que promovam uma solução de vida para as mulheres? Por que as mulheres pobres têm que receber do CFM uma solução de morte? Espero que, a exemplo da dra. Maria Emília, os médicos brasileiros se levantem contra essa arbitrariedade antiética, discriminatória e rejeitada pela maioria dos brasileiros e brasileiras.

Alvarás

Reinaldo Silva

Engenheiro

Acho que os bombeiros têm a lista de alvarás vencidos e pode passá-la à Prefeitura para inspeção nos prédios antigos do Centro de Campinas, para uma ação de prevenção. Fui a um médico no Centro e tive medo do prédio.

Prevenção

Carlos Roberto Medeiros Lopes

Médico, Campinas

O artigo sobre saúde: Promoção e prevenção, de 6/4, demonstra, com lucidez, a importância de se investir em ações educacionais sobre hábitos saudáveis, para a população. Grande parte das doenças podem ser evitadas via medidas preventivas ligadas à alimentação, descanso, atividade física e orientação para a busca do equilíbrio mental. Infelizmente, no Brasil impera a cultura da intervenção, necessária à doença já instalada, quando a prevenção deveria ser questão prioritária.

Alienação

Adilson S. Soares

Sociólogo, Campinas

(…) A participação do prof. Roberto Romano na matéria do Correio Popular (8/4 - A4) foi excelente. (…) A população não quer saber de direitos públicos voltados para o social. Querem saber de novela, futebol e religião, não adianta falar que é culpa do governo, que não é. Eu já tentei conversar com muitas pessoas sobre esses assuntos e todas me disseram que eu sou chato e que gosto de “me achar” por falar de política.Tentei em algumas eleições ajudar e dar o meu ponto de vista, saí como o “idiota e metido a besta”. (…)

Caso Sanasa

João Carlos Pinto

Admin. de empresas, Campinas

Há muito se está falando que o ex-prefeito dr. Hélio de Oliveira Santos deve explicações ao seu eleitorado e a toda a cidade de Campinas, mas explicar o quê? O óbvio? Sua segunda gestão foi um caos nunca visto na Prefeitura, liderado por sua esposa (pessoa de absoluta confiança), formou-se uma quadrilha, uma “máfia de desqualificados”, sucateando tudo e todos, tomados pela ilusão de que o “ter” justificaria tudo. O que a população quer saber é quando o dinheiro roubado voltará aos cofres públicos. (…) No final, eles saem ilesos, seus advogados ganham fortunas e a população da cidade fica lesada, surrupiada, pois esses valores poderiam estar sendo direcionados para a saúde, creches etc. Nesses momentos, chego a pensar que as leis islâmicas fazem sentido.

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