OPINIÃO

Futebol e Caso Bruno

Correio do Leitor
leitor@rac.com.br
13/03/2013 às 05:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 01:02

Futebol 1

Valdir Aparecido Merin

Contador, Campinas

É lamentável ver que as emissoras de rádio de Campinas demonstram na prática a preferência por uma das equipes de futebol de Campinas. No último final de semana, as duas emissoras transmitiram o jogo da Ponte e nós bugrinos ficamos sem escutar o jogo do Guarani. Isso já ocorreu muitas vezes. Sempre ouvi os dirigentes das rádios dizer que a preferência é de quem joga fora, a menos que o campo da Ponte tenha saído de Campinas e o estádio do Mirassol tenha vindo para nossa cidade. Nos momentos difíceis que vive o Guarani todo apoio é bem-vindo, mas a própria imprensa falada de nossa Cidade parece dar as costas, principalmente para nós torcedores.

Futebol 2

Sílvio Moreira Lima

Autônomo, Campinas

Gostaria de saber dos homens que comandam nosso futebol, quantas jogadas criminosas igual a que fizeram com o Ferrugem terão que acontecer para banirem o carrinho do futebol? Gostaria de saber se fosse com o Neymar, qual seria a punição para o “jogador” Danielzinho? E o árbitro da partida, qual seria a punição a ele por deixar o lance passar despercebido? Nesses casos, o agressor teria que ficar suspenso o mesmo período que o atleta agredido ficasse afastado de suas funções. É o mínimo que poderia ser feito para tentar moralizar o futebol, em partes.

Caso Bruno

Luiz Flávio Gomes

Jurista, São Paulo

A tática defensiva utilizada pelo goleiro Bruno falhou. Mesmo sem o corpo da vítima Eliza, os jurados o condenaram por homicídio triplamente qualificado, sequestro de menor e ocultação de cadáver. Quem é inocente tem que se posicionar com clareza perante os jurados, tem que protestar, gritar, lutar pela sua liberdade. Não há espaço no tribunal do júri para dubiedades. No princípio Bruno disse que não sabia da morte de Eliza, mas a aceitou (por isso se sentia culpado). Depois ele disse que sabia e imaginava a morte dela, em virtude do que lhe disse Macarrão. (…) A vitória esmagadora da acusação, inclusive em relação ao seu pedido de absolvição de Dayanne, deveu-se a um trabalho profícuo de convencimento dos jurados, em cima das provas do processo. Discursos divagantes ou ataques pessoais não funcionam no plenário do júri.

Caso Bruno

Marcos Roberto Mina

Jornaleiro, Campinas

E onde vamos parar com a Justiça do Brasil? O Bruno pode não ter executado o ato de matar a amante, como disse, mas sabia de tudo o que ia acontecer e não fez nada para intervir, e agora, condenado a 30 anos, ficará só três na prisão. Que País é este onde a pena é de 30 anos e o acusado passara só três anos no regime fechado? E a Justiça, não poderia rever o caso?

Orquestra

Walker Wendell Laranja

Prof. de sociologia, Campinas

O maestro Victor Hugo Toro fez uma bela analogia entre sua função como regente da Orquestra e a do prefeito Jonas Donizette como regente de nossa cidade. Ao final lhe entregou uma batuta como símbolo para que o mesmo pudesse reger o município. (...) Na apresentação, fiquei impressionado como cada membro da Orquestra e do coral dava tudo de si, cada movimento estava em perfeita sincronia com o comando do maestro. Victor já fizera sua trajetória até ser eleito o maestro da Orquestra, mas nem por isso deixou de ensaiar, de reunir seus músicos e de se debruçar em reproduzir tão bela sinfonia. É isso senhor prefeito, em sequência a analogia iniciada por Hugo, esperamos que Vossa Excelência também se debruce em estudar soluções adequadas por esse povo que lhe elegeu, reunindo sua orquestra e estudando cada problema desta cidade que clama por justiça social. (…)

Moacyr Castro

Roberto Nobrega de Almeida Filho

Magistrado, Campinas

É fato notório que o Correio tem um time de colunistas e cronistas de alto nível (prof. Célia, Contente, Zeza, Cecílio, Rogério, Inhauser, drs. André, Fábio e Tadeu, Arquidiocese...), mas o artigo do Moacyr Castro, no último domingo, sobre o Culto à Ciência tocou fundo na alma daqueles “sortudos” que tiveram o privilégio de lá estudar. Depois dessa convocação, só resta nos encontrarmos dia 13 de abril para almoçarmos com os inesquecíveis colegas, professores e funcionários, afinal, “a vida é a arte do encontro”, já dizia Vinicius de Moraes. (…)

Oscar

Marcelo Cioti

Autodidata, Atibaia

Os melhores momentos do Oscar 2013 foram Helena Bonham Carter, deslumbrantemente vestida, Norah Jones, cantando maravilhosamente, além de Jennifer Garner, Adele, Catherine Zeta-Jones, Anne Hathaway e o ursinho Ted. O pior momento foi Jennifer Lawrence, por unanimidade.

Praça

Maria Ignez Raizer Cardinalli

Prof. universitária, Campinas

Fiquei chocada ao saber que a Praça Quinze de Novembro, onde moro, mudou de nome e que agora é “Geraldo César Bassoli Cezare”. Isso só causa transtorno, pois, acarreta a exigência de alteração de endereço em documentos e na correspondência. E, além disso, a praça não precisa de outro nome, ela já tem um - há mais de cem anos - que é o que condiz plenamente com sua importância histórica. É esse tipo de proposta inútil que os vereadores de Campinas perdem seu tempo votando? E, pior, sem consultar ninguém e à revelia de quem será afetado? (...) Eu quero o nome da minha praça de volta.

Dedos de silicone

José Roberto Teixeira

Consultor e poeta, Campinas

Enquanto nas filas dos hospitais e postos de saúde os pobres morrem sem mesmo receber os primeiros socorros, ligo a televisão e me deparo com a terrível notícia: extra, extra, extra! Médica usa dedos de silicone para marcar o ponto dos colegas, aqueles mesmos que juraram defender a vida. Sinto um misto de revolta e de impotência por não acreditar que algo de concreto será feito para imprimir nas digitais dos siliconados a indelével marca da Justiça!

Drogas

Carmen S. Saldini Coelho Pereira

Assistente social, Campinas

Através deste conceituado espaço ao leitor, me uno ao sr. Nelson Hossri Neto na luta contra as drogas e ao álcool e a indignação pela omissão do Poder Público. Segundo a secretária sra. Paulina dizer que a população está fazendo terrorismo com a situação do crack, peço a ela que visite as instituições e dê uma voltinha a pé (...) nos viadutos, embaixo das marquises e ao Caps, onde famílias desorientadas pedem ajuda para internar os filhos (as), irmãos(ãs), maridos. (…) Ninguém sabe o dia de amanhã e a omissão é o caminho dos covardes e ignorantes que acham que porque dá trabalho é melhor largar à sorte e ao amparo do anjo da guarda, como se santo fizesse milagre.

Atropelamento

Antonio José G. Marques

Aposentado, São Paulo

Peço encarecidamente aos órgãos de imprensa em geral que não esqueçam os assassinos de ciclistas, pois isso não pode continuar do jeito que está. Matam por matar, aleijam por aleijar e ainda alguns pais desses facínoras dão risada da desgraça alheia. Temos que mudar já essas penas e não soltar esses “lixos humanos”, pois são irresponsáveis (...). Jogar parte do braço decepado num rio é, no mínimo, prisão perpétua (…). Chega de barbaridades e impunidades, cadeia, mesmo que seja réu primário para essa ‘pseudogente’.

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