União entre as duas empresas gerou a mais abrangente companhia aérea do setor, chegando a 103 destinos servidos no Brasil
Há exatos 365 dias, a Azul e a Trip fecharam um acordo de união, para juntas, formar a terceira potência da aviação brasileira. Esse casamento logo mostrou ao mercado seu potencial, uma vez que a companhia resultante – a Azul, mostrou ser fruto de uma das mais significativas fusões da história do transporte aéreo brasileiro e, hoje, detém uma frota de 118 aeronaves, serve 103 destinos brasileiros, opera 799 voos diários, representando 29.3% de todas as decolagens do país, emprega mais de 9 mil funcionários, possui 16,7% de market-share (segundo dados da Anac) do setor e acumula inúmeros prêmios, nacionais e internacionais.
“Estamos colhendo os frutos de um brilhante processo de fusão, executado por um time excepcional, que superou nossas expectativas. Estamos com uma malha de voos bastante abrangente, com hubs fortes, que atendem a todas as regiões do país e proporcionam alta conectividade para capitais e as rotas regionais” comemora David Neeleman, fundador e CEO da Azul.
Com visões de mercado semelhantes, pontos comuns em suas culturas e filosofias, frotas compostas por aeronaves das mesmas fabricantes, entre outros quesitos, as empresas aproveitaram o “melhor dos dois mundos” e integraram em tempo recorde suas estruturas organizacionais, seus sistemas, malhas aéreas, uniformes, serviço de bordo, além de suas unidades físicas, tanto dos prédios administrativos como dos call centers.
“Os ganhos por conta da similaridade de nossa frota e complementaridade de nossa malha foram importantes para mantermos os nossos planos. Hoje, somos líderes em 70 dos 103 destinos, além de sermos a única operadora em 45 deles. A frota da Azul, além de ser a mais jovem do mercado, é composta por aeronaves que oferecem entre 47 e 118 assentos, permitindo a companhia servir cidades de pequeno, médio e grande porte, onde outras companhias não chegam”, afirma José Mario Caprioli, presidente do Comitê Executivo da Azul.
Em sua mais recente ação, na última sexta-feira (24), a companhia apresentou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedidos de registro de companhia aberta e de registro de oferta pública de distribuição de ações preferenciais (“Oferta”), e manterá o mercado informado acerca dos termos e condições aplicáveis à mesma, por meio da publicação de Aviso ao Mercado, o que ocorrerá oportunamente.