Funcionários de CS fazem protesto e atendem apenas urgência

Os funcionários do Centro de Saúde do Taquaral atenderam nesta terça-feira (23) apenas os pacientes de urgência devido a uma mobilização em protesto pela falta de estrutura do prédio. O local tem rachaduras nas paredes, infiltrações em algumas salas e um dos banheiros quebrados. A mobilização foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC). Um dos pedidos é em relação a uma reforma prometida no prédio, em fevereiro. Os casos mais graves foram encaminhados para outras unidades. Por dia, em média, são 300 consultas e procedimentos no CS Taquaral.Segundo o sindicato, uma área externa chegou a ser interditada pela Defesa Civil, porque um muro está com parte da estrutura comprometida. Pela manhã, coletas de sangue chegaram a ser feitas, mas o restante do atendimento, inclusive as vacinas, foi limitado pelos funcionários. O diretor sindical Afonso Basílio Júnior, a situação do Centro ocorre desde o início do ano com trincas na estrutura. "Mas com as chuvas, piorou. Tivemos que acionar a Defesa Civil. Há risco do muro ruir. É um defeito de engenharia. Parece que não é perigoso, mas houve rompimento da estrutura", disse.Segundo ele, o Sindicato pediu para a Prefeitura tomar providências e a realocar os funcionários. "Essa história se arrasta desde fevereiro. Os trabalhadores querem ver a reforma. E fizemos o ato, é um início, para pedir a atenção da Secretaria de Saúde", disse. Ele afirmou que o ato será prorrogado pelos próximos dias se uma proposta definitiva não for apresentada pela administração. Basílio disse que há possibilidade de paralisação.A Prefeitura de Campinas informou, por meio de assessoria de imprensa, que "o projeto de reforma do Centro de Saúde do Taquaral está sendo finalizado e as obras devem começar nos próximos dias". A Secretaria de Saúde também reconheceu que o Centro de Saúde Taquaral necessita de uma ampla e urgente reforma e a unidade precisará ser fechada para que as melhorias sejam feitas.Ainda por meio de nota, a Secretaria informou que está - junto com o Distrito de Saúde Leste, funcionários e Conselho Local de Saúde -analisando a melhor forma de resolver o assunto. As obras serão feitas com recursos municipais já disponíveis. O número de funcionários que trabalham no local não foi informado. O CS tem cerca de 70 profissionais, desde administrativos até médicos e enfermeiros.