Frio segue na madrugada mesmo com dias de sol

A madrugada de sexta-feira (16) foi a segunda mais fria do ano em Campinas, segundo medições do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A chegada de uma massa de ar polar derrubou as temperaturas e os termômetros da estação meteorológica do Cepagri registraram 7,6°C na madrugada com sensação térmica de -4,2°C em razão dos fortes ventos que chegaram a 75 quilômetros por hora. A máxima de ontem chegou a 17,9°C, às 11h50.A madrugada mais fria do ano foi registrada em 26 de julho, quando os termômetros marcaram 5,4°C. Entretanto, a sensação térmica mais baixa foi sentida em 24 de julho: -5,1°C.Mesmo com a chuva da última quarta-feira, ontem a umidade do ar voltou a cair e chegou a 53,3%. A partir de hoje, o tempo volta a ficar seco e com sol e as tardes devem ter temperaturas amenas, com máximas de 21°C. À noite e na madrugada, os termômetros continuam marcando baixas, em torno de 8°C.“Agosto é um mês seco e este ano não será diferente. Com a baixa umidade relativa do ar, a recomendação é beber bastante líquido, ficar atento à prática de exercícios físicos e, principalmente, não provocar queimadas para não piorar ainda mais a qualidade do ar. A estiagem faz parte da rotina da cidade nesta época, mas os efeitos são mais silenciosos do que os da época de temporais. Os danos à saúde, muitas vezes, chegam desapercebidos. É preciso atenção às crianças e aos idosos, que são os que mais sofrem”, explicou Sidnei Furtado, diretor regional da Defesa Civil.Com a seca dos últimos dias, Campinas tem ficado constantemente em estado de atenção e há duas semanas registrou a umidade mais baixa do ano: 19,4%, o que levou o município a entrar em estado de alerta. As informações sobre cuidados com exposição solar na Operação Estiagem deste ano são emitidas quando raios ultravioletas atingem índice a partir de 8, conforme dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe).Em relação à umidade relativa do ar, a faixa varia da seguinte forma: entre 20% e 30%, estado de atenção; entre 12% e 20%, estado de alerta; menor que 12%, estado de emergência, segundo a Defesa Civil.