O fotógrafo brasileiro Jon Amad, que trabalha voluntariamente para a ONG espanhola Igualdad Animal e que registra o sofrimento dos animais por todo o mundo, está sendo acusado de “ecoterrorismo” e corre o risco de ser preso ou extraditado nas próximas semanas. As fotografias de Jon documentam os maus-tratos cometidos em vários lugares, como zoológicos, criadouros, laboratórios e, no caso do processo, fazendas de criação de visões.
Ele e outras 24 pessoas estão sendo acusadas de “invasão de propriedade”, “associação ilícita” e “ecoterrorismo”. No entanto, todos os acusados negam as acusações e apontam o lobby da indústria de casacos de peles como fonte do processo. A situação está complicada para os ativistas por conta de supostas invasões à fazendas de criação de visões, animais comumente mortos para ter sua pele usada em roupas fúteis.
A justiça acusa as 25 pessoas de entrarem nestas fazendas e libertar os animais que, para a lei, são propriedade dos “produtores de pele”. Os ativistas alegam que o trabalho da Igualdad Animal é fotografar e registrar a situação dos animais e não “roubá-los”.
Embora seja casado com uma espanhola, o brasileiro, natural do estado do Rio Grande do Sul, corre o sério risco de ser expulso da Espanha ou preso por lá.
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