Parte do forro desabou quebrando uma mesa e um computador: seis pessoas estavam no local
Técnico da Defesa Civil realiza vistoria no local onde o forro desmoronou (Carlos Sousa Ramos/AAN)
A Defesa Civil de Campinas interditou parte do prédio de protocolo geral da 7ª Ciretran, localizada na Avenida das Amoreiras, no Parque Itália, depois que parte do forro do teto desabou nesta terça-feira (21) de manhã.
Ninguém ficou ferido, mas o revestimento do teto quebrou uma mesa ao meio e danificou um computador. Dois funcionários e 4 pessoas esperavam para ser atendidas na sala na hora em que o teto, feito de estuque (massa usada em construções antigas, atualmente substituída por gesso), desabou.
Segundo o engenheiro do Departamento de Urbanismo da Prefeitura, José Roberto Abdallo, o desabamento inicialmente foi causado por infiltração de água no teto.
"A construção é bem antiga, o que contribui para o ocorrido" . Ele explica que, pelo que foi verificado junto a Defesa Civil, o prédio já recebeu reformas, mas existe mesmo assim a necessidade de interdição.
O prédio ficará desta forma por tempo indeterminado, até que o Detran faça a reforma do local e convoque a presença deles novamente.
O diretor da 7ª Ciretran, Ailton Antônio Prado Pinheiro, explica que o atendimento a partir de agora será feito na Sala 8, que fica no mesmo espaço. Atualmente, a sala de protocolo geral, também chamada de Sala 1, abriga o diretor, recepção, cartório, investigação geral e o delegado de CRV e CNH.
Além do prédio em que o teto desabou, a Defesa Civil também verificou, a pedido de Pinheiro, as condições do prédio do Arquivo Geral.
"Queremos uma vistoria completa do espaço", afirma o diretor. Durante a vistoria no arquivo, a reportagem constatou a presença de diversas prateleiras caídas. Todas elas estavam cheias de documentos que se espalharam pelo local. Questionado sobre o problema, Pinheiro afirmou que elas estão quebradas, mas o conserto já foi providenciado.
Funcionários que não quiseram se identificar relataram que no momento do incidente, por volta das 9h50, tanto eles, quanto o pessoal que seria atendido, ouviram um barulho parecido com um acidente de carro e foram até o prédio para verificar o que havia ocorrido.
Eles também reivindicam o aumento no efetivo que, segundo eles, é o problema maior que a unidade enfrenta hoje.
O prédio que abriga atualmente a Ciretran já deveria ter passado por reforma há pelo menos dois anos, segundo informou o atual diretor.
Ele conta que nunca presenciou incidentes nos prédios. Segundo Pinheiro, o projeto já feito para as instalações deve alcançar os R$ 67 mil, incluindo uma ampliação do espaço em 1,2 mil metros quadrados.
A assessoria de imprensa do Detran informou que ainda nesta terça-feira (21) enviou uma equipe de engenharia para "avaliar a situação e providenciar os reparos necessários".
Ela afirmou que a unidade campineira está inclusa em uma lista de 90 em todo o Estado que serão reestruturadas até o ano que vem.