AEROPORTOS

Fique muito atento

Furto em aeroportos não é uma atividade tipicamente brasileira. O turista vive sob risco em aeroportos onde menos espera, como na Europa e na América do Norte, isso sem falar na nossa sofrida América do Sul.

Eduardo Gregori
24/11/2013 às 01:08.
Atualizado em 24/04/2022 às 23:22

Viajar é uma delícia, todo turista sabe, mas às vezes acontece um imprevisto: é o voo que atrasa ou cancela, o hotel que “esquece” a reserva, o carro que quebra na estrada, e por aí vai. Porém, não há nada mais desgastante em uma viagem do que ser vítima de um furto.Não é mais novidade para nenhum viajante que, os grandes aeroportos brasileiros, principalmente o de Guarulhos, tem sido alvo de quadrilhas especializadas em furtos. Um minuto de descuido e lá se foi a bolsa, o notebook, a câmera, e tudo que estiver ao alcance dos larápios.Mas o furto em aeroportos não é uma atividade tipicamente brasileira. O turista vive sob risco em aeroportos onde menos espera, como na Europa e na América do Norte, isso sem falar na nossa sofrida América do Sul.Por isso, a dica é, deixar para relaxar, e realmente curtir a viagem só a partir do momento que se está dentro do quarto do hotel. Todo o percurso de casa até o local de hospedagem precisa ser tratado com o máximo de cuidado. No saguão do aeroporto, é preciso evitar expor o que se leva dentro da bagagem de mão e até mesmo dentro de uma bolsa. O que é um ato comum para quem procura algo dentro da bolsa, é fonte valiosa de informação para alguém que está ali com a intenção de furtar. O carrinho, só para carregar malas e outras bagagens pesadas. Quem coloca bolsas pequenas, corre o risco de ficar sem seus pertences.O mais impressionante é que, os ladrões têm uma técnica tão desenvolvida e veloz, que até mesmo quem toma todos os cuidados pode ser pego desprevenido. Não posso esquecer de mencionar que, nos aeroportos concedidos à iniciativa privada, os investimentos em segurança têm crescido, e muito, e Viracopos é um exemplo.Mesmo assim, e não importa se estivermos no aeroporto de um país superdesenvolvido como a Dinamarca, podemos nos sentir um pouco livres dessas ameaças. Muitos leitores me escrevem relatando casos de furtos em Paris, Madri, Miami, Joanesburgo etc. O jeito é ficar grudado nos pertences e com os olhos muito bem abertos.Eduardo Gregori é editor de Turismo do Correio Popular 

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