Guto Ferreira, Cicinho e Cleber foram ao Hospital Madre Theodora e animaram o volante pontepretano
Passado o trauma da lesão e angústia do que seria seu futuro nos gramados, o volante Ferrugem mostra confiança e otimismo na recuperação. O atleta da Ponte Preta sofreu um carrinho por trás no jogo contra o São Caetano, no último domingo (10/03), que quebrou o seu tornozelo esquerdo e rompeu os ligamentos forçando a passar por cirurgia na noite da última segunda-feira (11/03). “O médico me deu seis meses, mas vou focar no trabalho e, quem sabe, voltar antes”, disse o atleta que, na manhã desta terça-feira (12/03), recebeu as visitas do técnico Guto Ferreira, do zagueiro Cleber e do lateral Cicinho.
A chegada dos companheiros ao hospital deixou Ferrugem bastante animado e feliz, afinal as conversas foram divertidas e com boas risadas. “O elenco da Ponte é fechado, uma amizade muito grande. Aconteceu comigo, mas poderia ter sido com qualquer um. É sempre bom tê-los por perto te apoiando, animando”, afirmou o jogador de 24 anos, que deve receber alta hospitalar nesta quarta-feira (13/03).
A intenção das visitas era levar alto astral para o amigo. “A gente fica ansioso. Ver um companheiro deitado na cama é ruim pra gente. Então, a gente não pode chegar aqui cabisbaixo. Chegamos felizes para deixar ele feliz. Espero que eu possa ajudá-lo da melhor forma possível. Sei que a recuperação vai ser um pouco demorada, mas ele consegue”, comentou o zagueiro Cleber.
O lateral Cicinho, que já foi companheiro de Ferrugem também no Brasiliense, se mostra mais tranquilo depois da cena chocante da lesão que o levou às lagrimas no gramado. “Estou mais aliviado, pois a cirurgia correu tudo bem e a recuperação vai ser rápida. E, se depender da gente, vamos fazer de tudo para que a autoestima dele esteja em alta. Na hora do jogo, quando vi o pé dele daquele jeito me passou muita coisa na cabeça. Mas agora sei que foi sério, porém ele vai se recuperar”, disse.
DESCULPAS
Ferrugem não aprovou a atitude do atacante de Danielzinho, autor do carrinho por trás, de se desculpar pelo lance maldoso no dia seguinte pelo site do São Caetano. “Quem tem que perdoar é Deus. Ele não me pediu desculpas no momento. É fácil a pessoa vir agora em público pedir desculpas, mas ele devia ter feito isso na partida, se preocupar como estava o atleta. O mínimo que ele poderia ter feito era ligar, ter vindo aqui saber como estou. Pra mim, pouco importa agora as desculpas.”
Otimista com a recuperação, Ferrugem não vê a hora de ir para casa curtir a família e reencontrar o pequeno Bryan, de apenas um ano, que no último domingo entrou com o pai no gramado.
“Infelizmente isto aconteceu e vou ficar um bom tempo de molho. Então, vou curtir minha família, meu filho. É deles que tiro forças para voltar logo aos gramados. É do gramado que tiro o sustento deles”, finalizou o pontepretano.