SELEÇÃO BRASILEIRA

Felipão diz saber lidar com falta de vitórias

Desde que voltou ao comando do Brasil, o técnico obteve uma derrota (Inglaterra) e dois empates (Itália e Rússia)

Agência Estado
faleconosco@rac.com.br
25/03/2013 às 20:34.
Atualizado em 25/04/2022 às 23:03

A ausência de vitórias no comando da seleção brasileira desde o seu retorno incomoda um pouco Luiz Felipe Scolari, mas ele lida com naturalidade com o momento e avisa que é um processo inevitável para o time. “Todos sabem que não existe atalhos para o sucesso de uma equipe. Vamos ter de vencer etapas e sei que estamos melhorando. Para chegar lá, temos de ir assim”, explicou o treinador, que, desde que voltou ao comando do Brasil, obteve uma derrota (Inglaterra) e dois empates (Itália e Rússia).

Felipão fez questão de encarar adversários fortes nos amistosos preparatórios para a Copa das Confederações, mesmo sabendo das dificuldades que teria, e aproveitou para elogiar a Rússia, que endureceu para a seleção. “É uma equipe que está bem organizada, bem posicionada, é a única das 53 equipes que disputa as Eliminatórias Europeias que ainda não levou gol. Pela posse de bola, dá para dizer que foi no mesmo nível do nosso jogo anterior. A Rússia marca mais que a Itália, fecha melhor e, no futebol, um vacilo dá ao adversário a chance do gol. Eu penso que do jogo da Itália para esse jogo, o nível foi mantido”.

O treinador considerou que o Brasil fez uma boa partida de maneira geral e elogiou a postura dos atletas, que não desistiram de tentar o empate até o final. “O que me satisfez foi a reação da equipe, que não se desesperou, inverteu jogadas e ainda tivemos a chance de fazer nosso gol”, comentou, citando a jogada que culminou no cruzamento de Marcelo para Fred marcar.

Agora Felipão já começa a pensar no grupo para a Copa das Confederações e os três amistosos sob o seu comando serviram para ele ver quem tem condições de representar o País no torneio. Em abril, a seleção fará um amistoso contra a Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra, e outro contra o Chile, no Mineirão, em Belo Horizonte.

O grupo será um pouco diferente para o primeiro jogo, pois não é data Fifa e muitos atletas não serão liberados pelos clubes. Mas a partir do jogo em Belo Horizonte, o treinador espera que a torcida abrace a equipe. “Nós já temos a confiança necessária dos torcedores brasileiros. O que precisamos é continuar trabalhando com esse grupo para que a gente possa então ter uma equipe mais forte para a Copa das Confederações. Acho que o grupo será muito bem recebido para esse torneio e para o Mundial e vamos dar a resposta”, concluiu o comandante.

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