Projeto aprovado prevê acessibilidade nos estabelecimentos; prédios públicos também estão na mira
Por um projeto aprovado na sessão desta quinta-feira (2) na Câmara de Ribeirão Preto, as farmácias e drogarias deverão construir rampas de acesso para pessoas portadoras de deficiências. A proposta do vereador Paulo Modas (PR) foi elogiada por vários vereadores, mas eles também cobraram ação do setor público para também implantar a acessibilidade nos prédios administrados pela Prefeitura.
O primeiro a sugerir a ampliação do rigor da lei para o setor público foi Ricardo Silva (PDT). “Quando tratamos deficientes da mesma foram que as pessoas normais os estamos igualando a todos. Por isso a ideia é boa e sugiro ampliar o projeto também para prédios públicos”, afirmou. Ele disse que na semana passada um grupo de alunos da Apae estiveram na Prefeitura e foram atendidos fora do prédio, por falta de acessibilidade.
Rodrigo Simões (PP) disse que hoje a cidade vive um preconceito contra as pessoas portadoras de deficiência e que o projeto vem amenizar o problema de cadeirantes que buscam estes estabelecimentos comerciais. “Mas temos que fiscalizar. A sociedade precisa se conscientizar e ajudar a exigir que a lei seja cumprida”, disse.
O presidente Cícero Gomes da Silva (PMDB) também disse ter certeza que a maioria dos prédios públicos da cidade não tem acessibilidade e que é preciso resolver. Afirmou ter implantado acessibilidade no prédio do Legislativo, incluindo a instalação de um elevador do térreo ao primeiro pavimento, onde fica o plenário da Câmara e que tomará outras medidas de segurança. “Se os prédio públicos não têm acessibilidade fica difícil. É preciso começar a pensar em soluções”.