A Humanidade em geral e as crianças de modo particular gostam de assuntos fantásticos , em especial aqueles ligados ao terror, ao malefício , ao sobrenatural . Vejam os filmes dedicados aos pimpolhos : são repletos de monstros pavorosos , de recursos técnicos , que os levam a vencer os adversários comuns. Filmes mostrando cenários e personagens fantasiosos , ou mesmo histórias com final feliz, sapos que viram príncipes e casam-se com princesas de cabelos de ouro ; marinheiros que vencem as ondas e a solidão e reconstroem suas vidas como Robinson Crusoé ; bandidos e mocinhos lutando; e índios em escaramuças com os caras pálidas já eram. Pertencem a outros tempos . Agora, é natural que seja tudo diferente. Parques de diversões que se prezem devem ter salas de terror , túneis de monstros , todos dando e provocando gritos de terror . E mesmo os adolescentes preferem roupas negras , funéreas . Algumas festas ao som de músicas medonhas, atraem esta geração que não têm medo de nada. Bruxaria ? Só por brincadeira . Especialistas em Pedagogia e desenvolvimento infantil ainda não chegaram a um consenso sobre benefícios ou danos desta preferência da nova geração. Sabe-se contudo que a bruxaria existiu na Idade Média. Na Inglaterra as bruxas eram pobres mulheres que moravam sós em casas arruinadas e afastadas do movimento. O gato , companheiro infalível delas, era tido como o diabo. Muitas delas pagaram o preço de serem originais e desafiadoras nas fogueiras da Inquisição. Existem, atualmente, para agradar a todo tipo de turista , excursões noturnas de caça aos fantasmas e bruxas em becos e ruas e também dentro de castelos. A tradição de casas assombradas, permanece, mesmo aqui no Brasil, em cidades e no campo. Nestes tempos de carestia medonha, nada melhor do que seres monstruosos para nos distrair. Ora, há tanta solução biruta apresentada por doutos financistas , que não há nada demais em se resolver os problemas brasileiros com um bruxedo , não é ?