SÃO VICENTE

Familiares de Robinho são feitos reféns em assalto

Bandido invadiu a residência e somente se entregou após negociação com a policiais, que cercaram o local após serem acionados pelos vizinhos

Alcione Herzog
17/06/2015 às 10:58.
Atualizado em 23/04/2022 às 10:24
Robinho disse que o Corinthians vai perder uma hora (Ricardo Saibun/Santos FC)

Robinho disse que o Corinthians vai perder uma hora (Ricardo Saibun/Santos FC)

Cinco parentes do jogador Robinho, que está no Chile participando da Copa América com a Seleção Brasileira, foram feitos reféns em um assalto na manhã desta quarta-feira (17). Eles já foram liberados e passam bem.O crime aconteceu em São Vicente, no bairro Vila Melo. Segundo informações da Polícia Militar, um homem armado invadiu a casa por volta das 8h. Os vizinhos notaram uma movimentação suspeita no local e chamaram a polícia, que cercou a área e iniciou as negociações para liberar os reféns. Todo o quarteirão onde fica a casa foi interditado pela polícia e pelo menos 20 viaturas foram direcionadas ao local. Exigência Armado e conversando com os policiais por uma fresta em uma das janelas da casa, o bandido exigiu a presença da namorada. A jovem chegou por volta das 9h35 e, depois de algumas conversas, o assaltante decidiu se entregar.Na casa, localizada na Rua General Marcondes Salgado, moram cinco pessoas da mesma família. Segundo o que foi apurado preliminarmente pela PM, a intenção do criminoso foi roubar, e não sequestrar a família. Ele teria se aproveitado do momento em os moradores, duas mulheres e três homens, chegavam de carro na casa para invadir o imóvel.Por volta das 9h, o criminoso resolveu liberar duas pessoas. Em seguida, os outros três reféns foram liberados sem nenhum ferimento. Depois da liberação de todas as vítimas o criminoso se entregou e foi levado para a Delegacia Sede de São Vicente. Ainda não se sabe se o criminoso tinha informações de que os moradores do imóvel são familiares dos jogador.SequestroEsta não é a primeira vez que parentes de Robinho passam por apuros. Em 2004, a mãe do atacante foi sequestrada e ficou em poder dos bandidos por mais de um mês. Marina da Silva Souza ficou em cárcere privado em uma residência na periferia de Praia Grande do dia 6 de novembro ao dia 12 de dezembro. Ela foi libertada no bairro de Perus, zona norte de São Paulo, após o pagamento de resgate.

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