AEDES AEGYPTI

Exército reforça ação antidengue em Sumaré

O município registra 6.833 casos confirmados da doença em toda a cidade em 2015

Da Agência Anhanguera de Notícias
igpaulista@rac.com.br
05/05/2015 às 05:00.
Atualizado em 23/04/2022 às 14:45

Prefeitura continua com ações pra combater o Aedes aegypti ( Divulgação)

Começa nesta terça-feira (5) a força-tarefa antidengue da Prefeitura de Sumaré no Jardim Maria Antonia com apoio do Exército. Durante duas semanas, sempre às terças, quartas e quintas-feiras, os Agentes Municipais de Endemias estarão acompanhados por 16 soldados no trabalho a casa a casa, visando à eliminação derecipientes que possam acumular água limpa e que possam se tornarcriadouros das larvas do mosquito transmissor do vírus da dengue. Serão vistoriados aproximadamente quatro mil imóveis, de 76 quadras. OJardim Maria Antonia é o bairro sumareense com maior índice de transmissãoda doença: são 604 casos positivos, até semana retrasada. Segundo maisrecente balanço da CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da SecretariaEstadual de Saúde, Sumaré registra 6.833 confirmados em toda a cidade noano até o momento. Parceria “A parceria com o Exército para essa ação ‘casa a casa’ no Jardim Maria Antonia faz parte de uma ampla programação realizada diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde, que conta com ações previstas pelos órgãos de Vigilância Epidemiológica tanto no combate ao mosquito transmissor do vírus da doença quanto no atendimento aos pacientes. Além disso, realizamos os trabalhos de orientação e prevenção nas escolas, indústrias, pontosestratégicos, etc. Mas é muito importante que a população se conscientize de seu grande papel nesta luta e mantenha seus quintais livres de focos dalarva do mosquito para juntos combatermos essa doença”, destacou a secretária municipal de Saúde, Fauzia Raíza. Os militares, já treinados para operações de apoio ao Poder Público, atuarão junto à equipe municipal na vistoria de identificação e eliminação, do interior dos quintais das residências, de todo tipo de recipiente que possa acumular água limpa e parada – os chamados “criadouros” das larvas do Aedes aegypti, transmissor da doença. Larvicida Além da eliminação dos materiais inservíveis, também será realizada a aplicação de larvicida em casos de recipientes permanentes, ou seja, que não podem ser removidos. O objetivo é interromper a transmissão da doença no bairro, além de reduzir a possibilidade de circulação de outros sorotipos do vírus na cidade, uma vez que constantemente o Jardim Maria Antonia recebe novos moradores, principalmente, vindos de outras regiões do país. Até o momento, foram isoladas quatro amostras virais na cidade, todas comidentificação do DENV-1, o mesmo vírus que circulou no município no ano de2014.

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