NA CADEIA

Ex-goleiro Bruno passa mal após ingerir antidepressivos

Bruno teria ingerido clonazepan e diazepan, advogado nega a hipótese de tentativa de suicídio

Agência Estado
23/05/2013 às 18:55.
Atualizado em 25/04/2022 às 14:48
O ex-goleiro Bruno, durante julgamento em Contagem (MG) (Cedoc/RAC)

O ex-goleiro Bruno, durante julgamento em Contagem (MG) (Cedoc/RAC)

A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) de Minas Gerais instaurou procedimento para apurar como o goleiro Bruno Fernandes de Souza teve acesso a medicamentos para os quais não tinha receita. Condenado a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato da ex-amante Eliza Samudio e o sequestro do filho que teve com a vítima, Bruno foi levado no domingo (19) à enfermaria da Penitenciária Nelson Hungria, após ingerir comprimidos.

Nesta quinta-feira (23), Bruno voltou a passar mal, desmaiou e bateu a testa. Durante o dia chegou a circular boato de que o goleiro teria tentado o suicídio. O advogado Lúcio Adolfo da Silva, que defende o preso, negou a informação e disse que o cliente sentiu "apenas um leve mal estar" e sofreu um "pequeno corte" com a queda. Mas a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) confirmou que o goleiro ingeriu dois comprimidos dos antidepressivos clonazepan e diazepan, sem que tenha sido indicado para este tipo de tratamento.

Depois de quase um mês, nesta quinta, Bruno também voltou a ter direito a visitas e banho de sol, benefícios que estavam suspensos por ele ter se envolvido em um desentendimento com outros detentos e um agente penitenciário. Ele também teve cortado o direito de trabalhar e ainda não há previsão de quando o benefício será restituído ao detento.

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