ESQUEMA NA PETROBRAS

Ex-executivos da Braskem negam acusações de doleiro

Youssef declarou que os executivos teriam participado de negociações de compra de insumos nas quais houve pagamento de propina

Agência Estado
11/03/2015 às 18:18.
Atualizado em 24/04/2022 às 01:41

O ex-presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, e o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da petroquímica, Alexandrino Alencar, classificaram como falsas as declarações dadas pelo doleiro Alberto Youssef durante a delação premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato. Os dois executivos, segundo Youssef, teriam participado de negociações de compra de insumos nas quais houve pagamento de propina. O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também disse ter recebido "vantagem indevida" em razão do contrato celebrado entre as duas empresas."As acusações dos réus confessos em vários processos que transitam na Justiça Federal do Paraná são falsas", afirmou Alencar. Grubisich também se posicionou sobre o assunto e disse que as afirmações "não são verdadeiras".Youssef revelou na delação premiada um suposto esquema envolvendo Costa, pela Petrobras, Grubisich e Alencar, pela Braskem, e os políticos José Janene e João Pizzolatti, ambos do Partido Progressista (PP). O esquema consistiria na assinatura de acordos nos quais a Braskem conseguia negociar a compra de matérias-primas a custos inferiores àqueles praticados no mercado interno. Em troca, era feito um pagamento anual de, em média, US$ 5 milhões. A Braskem nega a acusação.          

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