NUCLEAR

EUA: Pyongyang viola outra obrigação ao reativar reator

EUA também pediu à China e Rússia que ajam com maior determinação para conter a Coreia do Norte

France Press
02/04/2013 às 17:48.
Atualizado em 25/04/2022 às 22:13
Imagem mostra reunião entre líderes da Coreia do Norte para discussão sobre estado de guerra contra a Coreia do Sul (France Press)

Imagem mostra reunião entre líderes da Coreia do Norte para discussão sobre estado de guerra contra a Coreia do Sul (France Press)

O anúncio da Coreia do Norte de que pretende reativar um reator nuclear desativado em 2007 é "uma nova indicação de que Pyongyang viola suas obrigações internacionais", afirmou nesta terça-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

O governo americano também pediu à China e à Rússia que ajam com maior determinação para conter a Coreia do Norte, cujos movimentos nos últimos dias provocaram uma escalada das tensões na península coreana.

Carney disse à imprensa que "não é um mistério para ninguém que a China tem influência sobre a Coreia do Norte".

"Fizemos no passado e agora pedimos à China para usar sua influência para tentar incidir no comportamento da Coreia do Norte. Isto também é assim com os russos", destacou.

Pequim afirmou que "lamentava" a decisão da Coreia do Norte, que informou que iniciava um processo de "reajuste e reativação" de todas as instalações no complexo nuclear de Yongbyon - paralisado em 2007 -, incluindo uma central de enriquecimento de urânio e um reator de cinco megawatts.

"Pedimos a todas as partes afetadas que permaneçam em calma e apresentem mostras de moderação", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei.

Uma série de resoluções da ONU proíbe Pyongyang de executar qualquer atividade relacionada com um programa atômico.

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