Estudantes fazem protesto para garantir vagas do ProUni

Cerca de 60 estudantes que conseguiram bolsas por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) na Faculdade Politécnica de Campinas (Policamp), foram comunicados na segunda-feira (10) que não houve formação de turmas. Eles dizem que foram orientados a procurar vagas em outras faculdades ou formar uma só turma ou ainda esperar seis meses para tentar ingressar no meio do ano na própria faculdade, mas sem garantia de que haverá turmas. Muitos vieram de outras cidades e até de outros estados e cobram uma solução.As aulas, segundo os estudantes, estavam previstas para iniciar na última quarta-feira. Eles chegaram a ir à faculdade, mas foram comunicados de que o início seria adiado para ontem por questões estruturais. “Na semana passada os coordenadores dos cursos se apresentaram, mostraram a faculdade, mas disseram que as aulas não iam começar porque estavam colocando ar-condicionado. Em momento nenhum falaram em vagas ou formação de turma”, afirmou Priscila Evans, de 26 anos.Laís Godoy, de 19 anos, conseguiu bolsa para cursar marketing e sua segunda opção, da qual abriu mão, era publicidade e propaganda na Faculdade Anhanguera, em Valinhos. Ela recebeu a notícia no dia do aniversário. Edson Cherque veio de Rondônia para cursar redes de computadores. “Larguei o meu emprego lá em busca de aprimoramento profissional aqui. É uma falta de respeito o que fizeram conosco.” Nathália Andreotti, de 19 anos, veio de Pirassununga para cursar engenharia de controle e automação e Larissa Ceriali, de 17, saiu de Mococa para cursar engenharia de produção. “Podia ter conseguido bolsa na Unisal, mas abri mão para estudar aqui.” A direção da faculdade foi procurada, mas não se pronunciou. Já a assessoria de imprensa não foi localizada.  Veja também Cerca de 50 mil estudantes voltam às aulas nesta segunda-feira