GUARANI

Esquema de jogo é o grande dilema do técnico

Evaristo Piza ainda busca o equilíbrio de uma formação mais ousada para a partida diante do Duque de Caxias

Carlos Rodrigues
30/05/2014 às 21:04.
Atualizado em 24/04/2022 às 11:36

Nas últimas duas rodadas, o técnico Evaristo Piza escalou o Guarani no esquema com três atacantes e colheu resultados bem diferentes. Diante do vice-líder Juventude, fora de casa, a formação ofensiva surtiu resultado, o time se comportou bem e garantiu um ponto. Contra o Guaratinguetá, no entanto, a estratégia sofreu um duro golpe e, após ser envolvido pelo rival, o Bugre foi goleado. E isso causou um dilema para o treinador. Apesar da defesa à formação ousada, o comandante bugrino ainda busca o melhor equilíbrio e acena com a possibilidade de trocar o 4-3-3 pelo 4-4-2 para o jogo de segunda-feira (2), contra o Duque de Caxias.No treinamento desta sexta-feira (30), a equipe que iniciou a atividade foi, praticamente, a mesma da última rodada, apenas com a entrada de Thiago Carpini no lugar do suspenso Hélio. Depois, Piza sacou Leleco e optou pela entrada de Cassinho na armação ao lado de Fumagalli, com Fabinho e Silas no ataque.Apesar da preferência pela manutenção da equipe, uma alteração na forma de jogo não foi descartada. “Gostei da entrada do Cassinho, acho que deu uma consistência maior no meio. A princípio, devemos optar pela mesma formação e, se continuar com três atacantes, vou cobrar mais eficiência na bola final”, diz o treinador, que não gostou das chances desperdiçadas na derrota para o Guará.Em relação à postura do time, Piza não se vê pressionado a realizar mudanças apenas por causa do resultado adverso. “Não posso apagar o que fizemos em Caxias do Sul, por exemplo, e nem me amparar em um resultado. Claro que a goleada não poderia existir, não há nem o que argumentar, mas não podemos esquecer o que já construímos”, destaca. “Precisamos dar continuidade, passar crédito aos jogadores e repetir a última boa impressão, que foi do jogo do Juventude. Se tivermos eficiência na bola final, talvez a ousadia será reconhecida e valorizada”, completa.Os jogadores também comentam sobre a possível continuidade do esquema e compartilham da opinião de que a goleada foi um acidente de percurso e que é preciso corrigir as falhas. “Contra o Duque, é outro jogo, um adversário que joga de forma totalmente diferente do Guaratinguetá. Precisamos corrigir os erros e encontrar o equilíbrio de atacar e defender”, avisa o zagueiro Thiago Bernardi. “Temos que tirar o que foi feito de bom nesses dois jogos. Se tivéssemos transformado em gols as chances que tivemos na última partida, ninguém falaria do jogo do Juventude”, lembra o volante Thiago Carpini.JUSTIFICATIVACaso mude a formação e escale o Guarani no 4-4-2, Evaristo Piza deverá tirar Leleco do time. E ele explicou o motivo da escolha por ele e não por Fabinho. “Optei pelo Leleco por ser um jogador mais agudo para usar no decorrer da partida. A explosão e a velocidade dele para a segunda etapa do jogo devem funcionar melhor que o Fabinho.” RODADAO Guarani só entra em campo na segunda, mas o restante da rodada do Grupo B será realizado, neste sábado (31), e um jogo em especial interessa e muito ao Bugre. No Anacleto Campanella, o São Caetano recebe o Juventude e, caso o Azulão consiga a vitória, o alviverde cairá para a nona posição, abrindo a zona de rebaixamento e à frente apenas, justamente, do próximo adversário, o Duque de Caxias.VIAGEMO elenco bugrino viaja, neste sábado, às 14h, para o Rio de Janeiro. Antes, o técnico Evaristo Piza comanda uma atividade pela manhã. No Rio de Janeiro, o time treina domingo (1), no CT do Audax.

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