PONTE PRETA

Valentim celebra "reforços" para o time titular

Com as recuperações de Danilo Barcelos, Jeh e a melhoria técnica de Dudu, Comissão Técnica ganha opções para os 15 jogos restantes da fase classificatória

Esportes Já
05/05/2025 às 11:44.
Atualizado em 05/05/2025 às 15:25
Com o retorno de Jeh, Ponte Preta ganha novas opções ofensivas (Marcos Ribolli-Pontepress)

Com o retorno de Jeh, Ponte Preta ganha novas opções ofensivas (Marcos Ribolli-Pontepress)

Celebrar a vitória, a chegada aos 10 pontos na classificação geral e o recomeço da relação com a torcida não são os únicos pontos destacados pelo técnico Alberto Valentim após vencer o Anápolis por 2 a 0, anteontem, no estádio Moisés Lucarelli. A recuperação de alguns atletas, tanto na parte física quanto técnica, é motivo para almejar dias melhores na Série C do Campeonato Brasileiro. 

O retorno mais festejado foi o do centroavante Jeh. Autor de 24 gols nas temporadas de 2023 e 2024, ele estava afastado para recuperação de uma cirurgia de reinserção do músculo reto femoral da coxa direita. A intervenção é necessária quando o músculo se separa do osso onde se origina. A contusão foi diagnosticada após sua participação no Dérbi realizado no dia 20 de outubro do ano passado, que terminou com vitória do Guarani por 1 a 0. Desde então, Jeh passou por um período de recuperação, e seu retorno estava previsto para a terceira rodada, contra o Confiança, mas foi adiado para aprimoramento do condicionamento físico. Para Valentim, os frutos da espera foram colhidos contra o time goiano. “Na recuperação dele, tivemos que obedecer ao tempo definido pelos médicos, pelo profissional que realizou a cirurgia. Ele foi fazendo treinos separados e depois entrando aos poucos nas atividades com o grupo”, explicou o técnico, sem deixar de mencionar que ainda há caminho a percorrer até atingir a forma ideal. “Ainda tem que evoluir na parte física, o que é natural diante do período que ficou sem jogar, mas é uma peça com uma característica muito importante”, completou. Em entrevista ao Correio Popular, o presidente da Ponte Preta, Marco Antonio Eberlin, deixou clara sua percepção de que, sem a lesão do atacante, a Macaca não teria sido rebaixada na Série B de 2023 com 38 pontos.

Jeh não foi o único motivo de comemoração. Após entrar com bom rendimento no confronto diante do Confiança (SE), o volante Dudu começou como titular nesta rodada. E não decepcionou: apresentou boa movimentação e foi autor do segundo gol. “É um jogador de muita qualidade, de muita força. A gente tem conversado bastante com ele. É um atleta que dá muito no corredor central, que precisa acelerar o processo de amadurecimento. É uma briga no bom sentido que estamos tendo para que ele evolua individualmente a cada dia”, analisou o técnico. Dudu está vinculado ao Vitória (BA), e a Ponte negociou a renovação de seu empréstimo até o encerramento da Terceirona

A versatilidade do elenco foi colocada à prova com a expulsão do lateral-esquerdo Artur. Assim que a punição foi consumada, a comissão técnica acionou Danilo Barcelos. O lateral colaborou para segurar o resultado com sua experiência. O atleta de 33 anos acredita que correspondeu às expectativas e que pode embalar uma sequência. “Estou feliz por atuar um pouco. O time está bem e precisamos ter consciência de que estamos fazendo um grande trabalho. Vamos recuperar nosso espaço caladinhos e sempre ajudar do jeito que for, dentro ou fora de campo”, disse Barcelos, favorito para atuar contra o Ituano, segunda-feira, fora de casa.

Barcelos elogiou o trabalho de Alberto Valentim, que, segundo ele, demonstra solidez desde o início do ano por reforçar aos jogadores o tamanho da responsabilidade da temporada. “Precisamos ter consciência de que somos um gigante. Não é só na Série C. É na Série B e na Série A também”, disse. “A Ponte Preta tem sua história e vai mostrar seu potencial dentro de campo”, completou.

Valentim, por sua vez, advertiu sobre a importância de evitar situações como a expulsão de Artur. “A gente sempre bate na tecla da importância de terminar todo jogo com 11. Faz falta. O Artur é um jogador que dá opções nos dois lados do campo. Perdemos uma peça importante e isso atrapalhou”, admitiu. “Com um a menos, dificulta manter a ideia de continuar jogando e marcando alto. Mas a entrega foi grande. Fiquei feliz com a apresentação e também com o resultado”, concluiu.

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